Almas Coletivas e
Individuais
Parece absurdo, mas
é verdade.
Almas de PESSOAS (de
indivíduos, de famílias, de grupos, de empresas) e de AMBIENTES (de
municípios/cidades, de estados, de nações, de mundos). De que uma alma precisa
para se instalar? De um corpo com sentidos externos e de uma mente com sentidos
internos, ou interpretadores: corpomente com sentidos externinternos.
Não falamos de “alma
da cidade”? É porque há um corpo da cidade e uma mente da cidade que
virtualmente há uma alma da cidade. Só que muitas vezes não há quem a planeje,
quem a regue, quem a vista de decência, de dignidade, de veemência, de
ultrapassagens, de vertigens até. Em geral as pessoas são descuidadas,
desleixadas, inermes, estúpidas mesmo, especialmente os governempresários, os
políticadministradores: governantes do Executivo, políticos do legislativo,
juizes do Judiciário e empresários, que não amam sua cidade e não lhe dão uma
alma urbana decente, distinta das demais, altaneira, alucinada, como for. Não
planejam a cidade como todo, não a visualizam como totalidade que se vista de
brilhos e cores, de altivez, de alturas de céu, de posturas firmes, de
alegrias, de entusiasmos, de animadas discussões, de amores, de tudo que faz
grande uma cidade.
Quando olhamos as
cidades do ES de quantas podemos identificar as almas respectivas? E, dentre
estas, quantas são vibrantes, dignas, positivas, intensas? Eis onde as falhas
dos governempresários nos aborrecem mais.
Vitória,
terça-feira, 25 de fevereiro de 2003.
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