quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017


Almas Coletivas e Individuais

 

                            Parece absurdo, mas é verdade.

                            Almas de PESSOAS (de indivíduos, de famílias, de grupos, de empresas) e de AMBIENTES (de municípios/cidades, de estados, de nações, de mundos). De que uma alma precisa para se instalar? De um corpo com sentidos externos e de uma mente com sentidos internos, ou interpretadores: corpomente com sentidos externinternos.

                            Não falamos de “alma da cidade”? É porque há um corpo da cidade e uma mente da cidade que virtualmente há uma alma da cidade. Só que muitas vezes não há quem a planeje, quem a regue, quem a vista de decência, de dignidade, de veemência, de ultrapassagens, de vertigens até. Em geral as pessoas são descuidadas, desleixadas, inermes, estúpidas mesmo, especialmente os governempresários, os políticadministradores: governantes do Executivo, políticos do legislativo, juizes do Judiciário e empresários, que não amam sua cidade e não lhe dão uma alma urbana decente, distinta das demais, altaneira, alucinada, como for. Não planejam a cidade como todo, não a visualizam como totalidade que se vista de brilhos e cores, de altivez, de alturas de céu, de posturas firmes, de alegrias, de entusiasmos, de animadas discussões, de amores, de tudo que faz grande uma cidade.

                            Quando olhamos as cidades do ES de quantas podemos identificar as almas respectivas? E, dentre estas, quantas são vibrantes, dignas, positivas, intensas? Eis onde as falhas dos governempresários nos aborrecem mais.

                            Vitória, terça-feira, 25 de fevereiro de 2003.

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