quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017


Amazonas Antigo

                            Para continuar a pesquisa de petróleo & gás deveríamos realizar prospecções em colunas, em determinadas posições que a razão e a lógica apontem. Na Amazônia, nos rios que chamei de “espaciais” ou geográficos, por estarem na superfície, por oposição/complementação dos temporais ou históricos, mais profundos, desaparecidos e substituídos - deveríamos pesquisar dentro dos rios, para mostrar que estão ali há pouco tempo.

                            O objetivo final é obter um mapa que retire camada após camada, obtendo os sucessivos planos geográficos mais antigos, milênio após milênio, recuando milhões de anos, até 250 milhões de anos atrás, quando África e América do Sul começaram a se separar.

                            Ou seja, recuaríamos milênio a milênio, vendo a cada recuo os rios mudarem de lugar, indo em busca de suas fozes e dos depósitos de petróleo & gás, encontrando as páleoplataformas submarinas, à procura dos lagos de óleo e seus derivados. Descascando os continentes e os mares, vendo como a Terra era milhão após milhão de anos para trás, até os primórdios, até o começo da separação e além. Embora custoso, isso nos permitiria obter os desenhos e com eles os apontamentos PRECISOS de onde buscar, depois realizando os ecobatimentos e outros procedimentos de praxe. E assim em todos os lugares do planeta.
                            Vitória, domingo, 23 de fevereiro de 2003.

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