quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017


2,5 % dos Planetas

 

                            O modelo nos diz que 50 % dos objetos celestes dificilmente vão ter vida, 2,5 % nunca, e do outro lado 50 % facilmente sim, enquanto está garantido para 2,5 %. No Sistema Solar temos mais de 60 satélites e nove planetas, de modo que 70 x 0,025 = 1,75, em pelo menos um havendo Vida, justamente a Terra. Como podemos contar que metade dos sistemas solares esteja pronto, em termos de formação ou habilitação para base-de-Vida, podemos contar também que em pelo menos um objeto desses SS vá haver vida.

                            Em vez da posição tímida de não avançar ou covarde de recuar, devemos avançar atabalhoadamente, sem qualquer dúvida, porque em primeiro lugar está ou não está funcionando, 50/50, e mais, queremos que esteja, de forma que essa posição de NÃO TEM é completamente caduca, tíbia, vacilante, estúpida. A quem esteja na condição inevitável de atravessar um deserto não é sábio ficar imaginando o tempo todo que não se sairá vivo do outro lado. Para os seres humanos não há recuo, não poderíamos passar os próximos milênios, sequer centenas de anos fechados na cela. A EXPANSÃO É IRRECUSÁVEL.

                            Encontrar é positivo, não encontrar e no entanto ocupar os planetas em total liberdade de consciência mais ainda, porque a Vida vai levando suas soluções consigo (eis uma razão supremamente válida para não desperdiçar um infinitésimo sequer do Mapa Genético da Terra, porque dentro dele pode estar a ocupação de inumeráveis planetas, dentro e fora do Sistema Solar).

                            Eis porque é fundamental expor às futuras e mais próximas gerações O PROJETO DE IR, ir mesmo, sem dúvida alguma, para que os espíritos se abram, SE CONSTRUAM PARA FORA, e não para dentro, onde haveria sufocação, motivos sobrantes para guerras internacionais e destruição em massa. Urge construir o cenário de êxodo da Terra, de desafogamento das margens contentoras atuais. Migrar é básico, abrir as fronteiras imperativo. Os governos devem habilitar as empresas, cedendo-lhes a tecnociência acumulada, comprando produtos e serviços, de forma que em 30 ou 50 anos hajam por aí 100 mil até um milhão de naves circulando no espaço, de mundo a mundo. Pode parecer impossível, mas quando a Vida se lança a um projeto, é de arrasar, mesmo, veja as guerras, quando há salto de centenas para centenas de milhares em poucos anos. A tecnociência espacial dará saltos sucessivos e é isso que queremos.

                            Vitória, terça-feira, 22 de abril de 2003.

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