terça-feira, 7 de fevereiro de 2017


10.000 Livros

 

                            Uma vez, como já contei, disse a um camarada que QUALQUER COISA que ele estudasse com afinco, por bastante tempo, de uma folha de árvore a botões, passando por milhares ou milhões de itens, acabaria por transformá-lo num milionário, do que ele duvidou.

                            É verdade. Se quiser fazer o teste, faça, ou então siga na humanidade a geo-história dos que fizeram isso.

                            Agora, veja que um livro pode fazer o mesmo por você ou qualquer um, desde que a pessoa o estude continuadamente, até por anos a fio, referenciado-o aos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) e às pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) conhecidas.

                            Coloquei acima 10.000 porque, para os chineses, é índice de infinito, de ilimitado, significando então quantidade ilimitada de livros, que é o que, para qualquer vida, temos agora no planeta, tanto diretamente em papel quanto pela Internet – informação sem qualquer esgotamento visível ou individualmente possível. Mesmo contando realmente dez mil livros, quase chego a ter isso, para grande prazer meu e dos meus filhos, que naturalmente pegaram meu gosto por leitura. Meu propósito não é ler continuadamente um livro, porisso nem vou tentar, mas existe TANTA riqueza em qualquer biblioteca que é para mim completamente abismal a falta de interesse de quase todos e principalmente a reclamação de que faltam oportunidades de crescimento. Oh! - meu Deus, ali estão os livros, jorrando sabedoria sobre nossas cabeças tampadas, obstruídas, fechadas. É o maior espanto que tenho e é certamente um metro de nossa ignorância dupla, de não sabermos e não querermos saber. Tripla, se contarmos aquelas reclamações.

                            Que gente boba!

                            Vitória, sexta-feira, 28 de março de 2003.

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