10.000 Livros
Uma vez, como já
contei, disse a um camarada que QUALQUER COISA que ele estudasse com afinco,
por bastante tempo, de uma folha de árvore a botões, passando por milhares ou
milhões de itens, acabaria por transformá-lo num milionário, do que ele
duvidou.
É verdade. Se quiser
fazer o teste, faça, ou então siga na humanidade a geo-história dos que fizeram
isso.
Agora, veja que um
livro pode fazer o mesmo por você ou qualquer um, desde que a pessoa o estude
continuadamente, até por anos a fio, referenciado-o aos ambientes
(municípios/cidades, estados, nações e mundo) e às pessoas (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) conhecidas.
Coloquei acima
10.000 porque, para os chineses, é índice de infinito, de ilimitado,
significando então quantidade ilimitada de livros, que é o que, para qualquer
vida, temos agora no planeta, tanto diretamente em papel quanto pela Internet –
informação sem qualquer esgotamento visível ou individualmente possível. Mesmo
contando realmente dez mil livros, quase chego a ter isso, para grande prazer
meu e dos meus filhos, que naturalmente pegaram meu gosto por leitura. Meu
propósito não é ler continuadamente um livro, porisso nem vou tentar, mas
existe TANTA riqueza em qualquer biblioteca que é para mim completamente abismal
a falta de interesse de quase todos e principalmente a reclamação de que faltam
oportunidades de crescimento. Oh! - meu Deus, ali estão os livros, jorrando
sabedoria sobre nossas cabeças tampadas, obstruídas, fechadas. É o maior
espanto que tenho e é certamente um metro de nossa ignorância dupla, de não
sabermos e não querermos saber. Tripla, se contarmos aquelas reclamações.
Que gente boba!
Vitória,
sexta-feira, 28 de março de 2003.
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