sexta-feira, 2 de dezembro de 2016


Falando Mais Sobre as Duas Belezas

 

AS DUAS BELEZAS

A PRÓXIMA.
A DISTANTE.
Conceitual, interna.
Formal, externa.
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Quem olha o coração não se importa com a cara.
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Quem vê cara não vê coração.
Toda uma vida de notícias, continuidade da bondade.
Falta de notícias, não vamos além da pele e do gestual enganador.
Esta é íntima, exige e oferece proximidade, convivência, dia-a-dia, rede de confianças.
Esta é objeto de orgulho (poder, beleza superficial, riqueza, fama/prestígio/glória).
Esta oferece.
Esta retira.
Esta é carinhosa, amorosa.
Esta é mercenária, paga, prostituta.
Beleza deferente, entrega.
Orgulho da beleza exigente.
Demanda proximidade.
Oferta de distância.
De dentro para fora, dá.
De fora para dentro, consumo.

Enfim, uma é do bem, outra é passageira, termina num ponto qualquer da vida, adoece e morre (mesmo quando tentam de tudo para mantê-la, de plástica a botox e todo tipo de artifício). A chamada “beleza interior”, a beleza de alma é cultivo de serviço ao próximo, ao passo que a externa é cultivo de si, serviço alheio ao ego. A viciante beleza do orgulho consome a si e a tudo em volta, enquanto a beleza d’alma é construtiva, como quando São Paulo fala ou, aí já é o absoluto, quando Cristo diz.

Vitória, sexta-feira, 2 de dezembro de 2016.

GAVA.

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