Até Onde Podemos Ir
No modelo há três
pirâmides: a micropirâmide (campartícula fundamental, subpartículas, átomos,
moléculas, replicadores, células, órgãos e corpomente), a mesopirâmide
(indivíduo, família, grupo, empresa, município/cidade, estado, nação e mundo) e
a macropirâmite (planeta, estrela, constelação, galáxia, aglomerado, superaglomerado,
universo e pluriverso), cada uma começando onde termina a outra.
Até a micro e a
mesopirâmide há limites evidentes à expansão, especialmente na micropirâmide.
Na mesopirâmide a
coisa vai se infinitizando, porque no limite dela os conjuntos devem migrar do
planeta até o vasto universo. Não poderão mais ficar, não estarão mais
contidos. Devem ultrapassar os horizontes = PLANETAS = LIMITES. Deverão saltar
ou perecer.
Assim, deixam de
existir limites precisos para a expansão.
Ir além dos
planetas, além dos limites é a nova missão coletiva irremediável,
incontornável.
O que há para fazer,
de agora em diante?
Há tudo, de que o
que fizemos não foi senão um prelúdio muito tímido. A verdadeira expansão está
lá fora. Há mundos mortos a transformar em planetas vivos, há estrelas a
consumir nos projetos de arquiengenharia estelar e constelar, há zilhões de
construções por fazer, novos testes de resistência, novas alturas a atingir.
Tudo que fizemos até
agoraqui foi muito simplório, acanhado, estreito, apertado, inseguro, inibido.
Lá fora está a verdadeira construção, o chamamento maior. Então, depois da
saída do planeta, não há mais limites verdadeiros. O planeta é o ovo cósmico, o
berço cósmico de nascimento da espécie, mas, como disse Arthur Clarke (depois
de outros), ninguém pode ficar no berço para sempre, ninguém pode ficar pequeno
para sempre.
Depois do planeta
podemos ir aonde quisermos.
Vitória, terça-feira,
09 de julho de 2002.
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