Vida no Sistema Solar
Como você lerá no
texto anexo, descobriam que Marte tem um núcleo líquido. Pode ter ainda mais
para dentro um núcleo sólido. Lá devem estar os elementos pesados, como o
ferro, que produziriam um campo magnético. Mercúrio também tem.
Diz o modelo que
basta haver a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia) para a
vida instalar-se. Creio que deve haver também um envoltório eletromagnético que
repila as partículas solares e cósmicas em geral.
Acontece que ficou
mais do que demonstrado que Marte possui água e atmosfera, pois há tempestades.
Deve existir gás carbônico. Acontece que as plantas precisam especialmente de
água e ar, e não tanto de solo, porque a composição é primariamente de água e
gases, quase nada vem da terra. Por exemplo, há em nós, seres humanos, em torno
de setenta porcento de água. Da massa seca das plantas um tanto é de derivados
do carbono e quase nada vem dos demais elementos.
Descobriram também
água em Mercúrio, de modo que na verdade devem existir no sistema solar muitos
candidatos a ter vida. Europa, em Júpiter, tem muita água, e Titã, em Saturno,
tem até nuvens. Basta terem calor ou qualquer forma de energia e com certeza
montaram, estão montando ou montarão a Vida geral, evidentemente em seus estágios
muito iniciais.
Até me Júpiter deve
existir, bem como em Saturno, em Netuno, Urano, em Plutão e Caronte, seu
satélite gigante, em muitos satélites, talvez em todos ou quase todos, pelo
menos de forma incipiente, havendo a BE. Por quê os cientistas dificultam? Se eles
querem provas que esperem por elas e deixem o povo imaginar. A ausência de
prova não quer dizer que não exista vida fora da Terra.
Vejamos.
A ausência de prova
para Marte significa, em estágio terminal, que não ficou positivamente
identificado; TODO O RESTO é possibilidade de prova, pois bastaria UMA identificação
positiva para além das conformações atuais das leis para estarmos satisfeitos,
ao passo que a negação precisa ser negação completa e eterna, ou seja, para não
ter havido, estar havendo ou vir a haver vida em Marte seria preciso provar em
todo o largo espectro espaçotemporal, de modo que aceitar a existência dentro
dos marcos da BE é mais fácil, mais elegante, mais nobre em termos de liberdade
reconhecida como patrimônio ambiental, mais romântica, mais mágica, mais propiciadora
de investimentos e mais instigadora de esforços.
Cometas, satélites,
planetas com as exigências da BE (ar, água e terra/solo que recebam injeções de
energia/fogo, sob condições de proteção eletromagnética), são sérios
candidatos. Na verdade, acredito agora que há uma profusão de vida em toda
parte do sistema solar, inclusive nos planetas gigantes.
Em que isso fere a
Ciência? Os cientistas receberão mais verbas, poderão mandar mais cápsulas
espaciais, construirão mais aparelhos, definitivamente estarão mais felizes,
estudarão mais, conhecerão mais e poderão libertar ainda mais a humanidade.
Vitória,
quarta-feira, 12 de março de 2003.
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