segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017


Vida no Sistema Solar

 

                            Como você lerá no texto anexo, descobriam que Marte tem um núcleo líquido. Pode ter ainda mais para dentro um núcleo sólido. Lá devem estar os elementos pesados, como o ferro, que produziriam um campo magnético. Mercúrio também tem.

                            Diz o modelo que basta haver a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia) para a vida instalar-se. Creio que deve haver também um envoltório eletromagnético que repila as partículas solares e cósmicas em geral.

                            Acontece que ficou mais do que demonstrado que Marte possui água e atmosfera, pois há tempestades. Deve existir gás carbônico. Acontece que as plantas precisam especialmente de água e ar, e não tanto de solo, porque a composição é primariamente de água e gases, quase nada vem da terra. Por exemplo, há em nós, seres humanos, em torno de setenta porcento de água. Da massa seca das plantas um tanto é de derivados do carbono e quase nada vem dos demais elementos.

                            Descobriram também água em Mercúrio, de modo que na verdade devem existir no sistema solar muitos candidatos a ter vida. Europa, em Júpiter, tem muita água, e Titã, em Saturno, tem até nuvens. Basta terem calor ou qualquer forma de energia e com certeza montaram, estão montando ou montarão a Vida geral, evidentemente em seus estágios muito iniciais.

                            Até me Júpiter deve existir, bem como em Saturno, em Netuno, Urano, em Plutão e Caronte, seu satélite gigante, em muitos satélites, talvez em todos ou quase todos, pelo menos de forma incipiente, havendo a BE. Por quê os cientistas dificultam? Se eles querem provas que esperem por elas e deixem o povo imaginar. A ausência de prova não quer dizer que não exista vida fora da Terra.

                            Vejamos.

                            A ausência de prova para Marte significa, em estágio terminal, que não ficou positivamente identificado; TODO O RESTO é possibilidade de prova, pois bastaria UMA identificação positiva para além das conformações atuais das leis para estarmos satisfeitos, ao passo que a negação precisa ser negação completa e eterna, ou seja, para não ter havido, estar havendo ou vir a haver vida em Marte seria preciso provar em todo o largo espectro espaçotemporal, de modo que aceitar a existência dentro dos marcos da BE é mais fácil, mais elegante, mais nobre em termos de liberdade reconhecida como patrimônio ambiental, mais romântica, mais mágica, mais propiciadora de investimentos e mais instigadora de esforços.

                            Cometas, satélites, planetas com as exigências da BE (ar, água e terra/solo que recebam injeções de energia/fogo, sob condições de proteção eletromagnética), são sérios candidatos. Na verdade, acredito agora que há uma profusão de vida em toda parte do sistema solar, inclusive nos planetas gigantes.

                            Em que isso fere a Ciência? Os cientistas receberão mais verbas, poderão mandar mais cápsulas espaciais, construirão mais aparelhos, definitivamente estarão mais felizes, estudarão mais, conhecerão mais e poderão libertar ainda mais a humanidade.

                            Vitória, quarta-feira, 12 de março de 2003.

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