Uma Chance no
Infinito
Dos 18 aos 43, por
25 anos fiquei ateu. Depois voltei a acreditar por imposição do modelo na
necessidade do par polar oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI. É a
lógica, que antes do modelo eu não alcançava plenamente neste particular.
Quando digo que
acredito em Deus é preciso então explicar: é nesse lado consciente que faz par
com a Natureza, inconsciente. A Natureza migra da Física/Química até a
Biologia/p.2, naturezas zero e um, respectivamente, depois do quê vem a natureza
dois, psicológica/p.3, e a natureza três, informacional/p.4, sendo, aquelas
duas, naturais e estas outras artificiais. Aquelas inconscientes até chegarem
no primeiro par fundamental psicológico, estas conscientes, conforme está
explanado no modelo.
Existindo o
não-finito que faz par de oposição/ complementação com o finito, ENTÃO se segue
que DEVE EXISTIR em meio ao não-finito PELO MENOS UMA chance de o par
Natureza/Deus se completar. Há no infinito pelo menos uma chance de qualquer
coisa. Deve aparecer esse único elemento, PELO MENOS.
Dado que vemos a
Natureza, então necessariamente existe Deus – AO MENOS NUM DE TODOS OS
UNIVERSOS POSSÍVEIS (e seria este, pelo menos).
É desse modo que
creio, o que é evidentemente inexplicável numa conversa coloquial e à quase
totalidade das pessoas. Para facilitar digo que creio na existência de Deus,
mas no caso, exista ou não, é uma chance PROVADA logicamente. Aquela tal prova
que os filósofos buscaram por séculos ou milênios é esta: inequivocamente
existe, pelo menos uma vez. A existência da Natureza é a prova correlata da
existência de Deus.
Vitória, sábado, 08
de fevereiro de 2003.
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