quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


Uma Chance no Infinito

 

                            Dos 18 aos 43, por 25 anos fiquei ateu. Depois voltei a acreditar por imposição do modelo na necessidade do par polar oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI. É a lógica, que antes do modelo eu não alcançava plenamente neste particular.

                            Quando digo que acredito em Deus é preciso então explicar: é nesse lado consciente que faz par com a Natureza, inconsciente. A Natureza migra da Física/Química até a Biologia/p.2, naturezas zero e um, respectivamente, depois do quê vem a natureza dois, psicológica/p.3, e a natureza três, informacional/p.4, sendo, aquelas duas, naturais e estas outras artificiais. Aquelas inconscientes até chegarem no primeiro par fundamental psicológico, estas conscientes, conforme está explanado no modelo.

                            Existindo o não-finito que faz par de oposição/ complementação com o finito, ENTÃO se segue que DEVE EXISTIR em meio ao não-finito PELO MENOS UMA chance de o par Natureza/Deus se completar. Há no infinito pelo menos uma chance de qualquer coisa. Deve aparecer esse único elemento, PELO MENOS.

                            Dado que vemos a Natureza, então necessariamente existe Deus – AO MENOS NUM DE TODOS OS UNIVERSOS POSSÍVEIS (e seria este, pelo menos).

                            É desse modo que creio, o que é evidentemente inexplicável numa conversa coloquial e à quase totalidade das pessoas. Para facilitar digo que creio na existência de Deus, mas no caso, exista ou não, é uma chance PROVADA logicamente. Aquela tal prova que os filósofos buscaram por séculos ou milênios é esta: inequivocamente existe, pelo menos uma vez. A existência da Natureza é a prova correlata da existência de Deus.

                            Vitória, sábado, 08 de fevereiro de 2003.

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