Um Projeto para o
Mestre Álvaro
Escrevi há dez anos
ou mais a nosso amigo PACOS, dado que ele é engenheiro calculista, sugerindo a
construção sobre o mestre Álvaro de uma torre de 600 metros de altura, para
receber e espalhar sinais de TV e rádio por quase todo o ES. Recentemente
redescobri a pasta e aprimorei a idéia.
Teria a mesma altura
que o monte desde o nível do mar, ficando no total, do solo até o topo, com o
dobro de altura e sendo vista de muitos quilômetros em todas as direções, sendo
o marco definitivo da Grande Vitória. De mais a mais, com uma coluna perfurando
até a base, se tornaria a maior construção da humanidade no planeta Terra
atual, coisa verdadeiramente assombrosa, com 1.300 metros de altura, pelo
menos. Soube recentemente pelo Urbano Oliveira Filho que nas cartas náuticas o
morro se chama Mestre Alvo e não Álvaro.
Com um túnel indo na
horizontal até o sopé, até o ponto diretamente abaixo do centro da torre, andando-se
de carrinho do sistema na estrada larga uns 400 metros ou mais, da base
tomando-se os elevadores (deveriam ser seis, com um central) até o pé da torre,
ou até o restaurante mais alto, de lá indo um só até o topo, onde ficaria um
globo imenso, coruscante, brilhante, luminosíssimo. Até sua metade a torre
seria ocupada por restaurantes e por lojas, um verdadeiro centro de compras, na
metade inferior da metade de baixo da torre ficando as lojas e na metade
superior os restaurantes.
A torre em si seria
feita de aço-esponja ou aço-bucha, como estou chamando, com arabescos visíveis
de longe, construídos com as fitas de aço. Não seria perfeitamente simétrica,
mas com aparente assimetria estrutural (a assimetria seria só formal, visual),
de forma a dar impressão de fragilidade, enquanto seria literalmente dura como
aço, no miolo, enquanto o exterior poderia ser em parte de alumínio, também
resistente, mas de peso específico bem menor.
De longe ela
pareceria frágil, mas de perto seria imensa na base, enquanto da metade para
cima seria uma agulha finíssima, relativamente.
Em volta da base da
torre seriam construídos anéis de passeio em plataformas, seguindo as curvas de
nível, tudo gramado e florido, verdadeiro jardim suspenso. Em troca disso os
ecologistas receberiam parte das taxas de condomínio, até metade, ou o que for
combinado, de forma a poderem ter dinheiro para seus projetos, tanto nos
arredores do Mestre Álvaro quando no Espírito Santo inteiro.
Para garantir a
segurança a torre se enfiaria um tanto na terra, digamos um quarto de sua
altura total, 150 metros ou mais, constituindo escritórios e salas comerciais
superprotegidas de qualquer abalo. Os estacionamentos ficariam na base, onde
outra estrutura de apoio seria oferecida, com restaurantes e lojas também, até
um clube de recreio.
Enfim,
superexploração, mas sempre assegurando a contraparte da ecologia, para que
esta possa não apenas conservar como principalmente DESENVOLVER os ambientes.
Talvez seja possível
dar as cores do ES à torre. SE não for, que seja branca, com os arabescos em
vermelho e azul, com a metade de cima negra, e forma a ressaltar o branco total
do globo superior, cuja bola parecerá suspensa no ar.
Quem se associar ao
projeto e quem construir a torre ficará para sempre na memória do povo e das
elites humanas. As firmas que estiverem associadas, por exemplo, a CST
(Companhia Siderúrgica de tubarão) e a CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), se
associadas, seriam conhecidas em toda a Terra.
Vitória, sábado, 19
de abril de 2003.
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