terça-feira, 14 de fevereiro de 2017


Um Projeto para o Mestre Álvaro

 

                            Escrevi há dez anos ou mais a nosso amigo PACOS, dado que ele é engenheiro calculista, sugerindo a construção sobre o mestre Álvaro de uma torre de 600 metros de altura, para receber e espalhar sinais de TV e rádio por quase todo o ES. Recentemente redescobri a pasta e aprimorei a idéia.

                            Teria a mesma altura que o monte desde o nível do mar, ficando no total, do solo até o topo, com o dobro de altura e sendo vista de muitos quilômetros em todas as direções, sendo o marco definitivo da Grande Vitória. De mais a mais, com uma coluna perfurando até a base, se tornaria a maior construção da humanidade no planeta Terra atual, coisa verdadeiramente assombrosa, com 1.300 metros de altura, pelo menos. Soube recentemente pelo Urbano Oliveira Filho que nas cartas náuticas o morro se chama Mestre Alvo e não Álvaro.

                            Com um túnel indo na horizontal até o sopé, até o ponto diretamente abaixo do centro da torre, andando-se de carrinho do sistema na estrada larga uns 400 metros ou mais, da base tomando-se os elevadores (deveriam ser seis, com um central) até o pé da torre, ou até o restaurante mais alto, de lá indo um só até o topo, onde ficaria um globo imenso, coruscante, brilhante, luminosíssimo. Até sua metade a torre seria ocupada por restaurantes e por lojas, um verdadeiro centro de compras, na metade inferior da metade de baixo da torre ficando as lojas e na metade superior os restaurantes.

                            A torre em si seria feita de aço-esponja ou aço-bucha, como estou chamando, com arabescos visíveis de longe, construídos com as fitas de aço. Não seria perfeitamente simétrica, mas com aparente assimetria estrutural (a assimetria seria só formal, visual), de forma a dar impressão de fragilidade, enquanto seria literalmente dura como aço, no miolo, enquanto o exterior poderia ser em parte de alumínio, também resistente, mas de peso específico bem menor.

                            De longe ela pareceria frágil, mas de perto seria imensa na base, enquanto da metade para cima seria uma agulha finíssima, relativamente.

                            Em volta da base da torre seriam construídos anéis de passeio em plataformas, seguindo as curvas de nível, tudo gramado e florido, verdadeiro jardim suspenso. Em troca disso os ecologistas receberiam parte das taxas de condomínio, até metade, ou o que for combinado, de forma a poderem ter dinheiro para seus projetos, tanto nos arredores do Mestre Álvaro quando no Espírito Santo inteiro.

                            Para garantir a segurança a torre se enfiaria um tanto na terra, digamos um quarto de sua altura total, 150 metros ou mais, constituindo escritórios e salas comerciais superprotegidas de qualquer abalo. Os estacionamentos ficariam na base, onde outra estrutura de apoio seria oferecida, com restaurantes e lojas também, até um clube de recreio.

                            Enfim, superexploração, mas sempre assegurando a contraparte da ecologia, para que esta possa não apenas conservar como principalmente DESENVOLVER os ambientes.

                            Talvez seja possível dar as cores do ES à torre. SE não for, que seja branca, com os arabescos em vermelho e azul, com a metade de cima negra, e forma a ressaltar o branco total do globo superior, cuja bola parecerá suspensa no ar.

                            Quem se associar ao projeto e quem construir a torre ficará para sempre na memória do povo e das elites humanas. As firmas que estiverem associadas, por exemplo, a CST (Companhia Siderúrgica de tubarão) e a CVRD (Companhia Vale do Rio Doce), se associadas, seriam conhecidas em toda a Terra.

                            Vitória, sábado, 19 de abril de 2003.

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