Resistência e Futuro
Os três modos do
tempo são: passado, presente e futuro. Como já vimos no modelo passado e futuro
não existem, pelos motivos lá fartamente apontados. Existe somente o presente.
Entrementes, devemos nos referir as esses dois pseudomodos.
O passado é a soma
dos presentes já vividos. Lá está a nossa resistência à morte, onde aprendemos
a fazer frente a ela como PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e
como AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) que sobreviveram.
Lá está a morte, enquanto a vida está no futuro, o futuro é a vida. Estamos
mortos-vivos no presente, ou vivos-mortos, como você preferir. O modelo assume
falar mortos (passado) e vivos (futuro): o nosso hoje que se tornar passado
(hoje-ontem) estará morrendo e o nosso hoje que sobreviver se tornará futuro
(hoje-amanhã) e estará vivendo.
Para sobre-viver a
toda disputa e problema do passado inventamos soluções que nos proporcionam
futuro ou descendência ou porvir ou prole ou herança (não é somente física-corporal,
é espiritual-mental, é corpomental, é do TER, é do SER, é de tudo). NÓS
RESISTIMOS A MORRER, tanto mais tempo quanto mais avançamos na mesopirâmide
pessoambiental ou políticadministrativa ou governempresarial, ou como você
queira chamar.
Então, o nome do
passado é RESISTÊNCIA – mesmo a pessoa mais atrasada do quarto mundo, mesmo o
mais miserável dos seus habitantes é um vencedor do ontem, pois está agoraqui,
dando seu testemunho, de corpomente presente. Por outro lado, a ninguém está
absolutamente garantido o futuro, exceto a Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI, é
claro, por definição (e é neste sentido que dizem, corretamente, que o futuro a
Deus pertence – porque TUDO, por definição, pertence). Se o futuro não está
garantido, quem estará nele? A resposta do modelo é: os que resolverem os
problemas, os que apresentarem as soluções. Como os problemas ainda estão no
futuro, não sabemos quem sobreviverá. Em todo caso sabemos inequivocamente que
serão aqueles que apresentarem soluções aos problemas postos. Postos nos quatro
mundos, pela Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança,
transportes) e por tudo aquilo que o modelo aponta.
Em resumo,
resistência e solução de problemas. No final das contas, resistência, ou
solução de problemas, porque tudo se trata de apresentar as soluções
requeridas. Isso exige AMPLA abertura corpomental.
Vitória,
segunda-feira, 17 de março de 2003.
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