Reestudando o Coco
Como já contei,
perdemos um areal de dois por dois quilômetros, quatro quilômetros quadrados,
cerca de 80 alqueires na costa de Linhares, lado esquerdo do Rio Doce, no lugar
chamado Cacimbas, Degredo, distrito de Povoação. Em anexo você verá um folhetim de uma empresa que fez
tudo que eu imaginei um dia ver em nossas mãos.
Como já disse
também, fiquei muito irritado com a coisa toda, até que tendo passado dez anos
ou mais ouvi notícia de aproveitamento da casca do coco (mesocarpo) na
substituição do uso do tronco da árvore que proporciona os vasos de xaxim (feto
arborescente, Dicksonia sellowiana,
ameaçado de extinção, da família das dicksoniáceas, nativa da região que vai de
Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, segundo o Houaiss eletrônico).
Da água fazem soro e
há inúmeros aproveitamentos do coqueiro em si e dos frutos, os cocos. Já
estudei bastante a questão, mas quero me aprofundar.
Daí voltei a pensar
na questão e já posso vislumbrar um punhado de alternativas. Creio que tudo só
está começando. Podemos nos tornar fornecedores das empresas todas que se
ligaram ao desenvolvimento dos coqueiros, sob as várias formas, bem como
providenciar patentes ligadas a eles, inclusive no que tange à adubação deles,
como visto no texto No Ramo da Adubação,
Livro 2. Estamos muito longe de termos sido deslocados da exploração dos
coqueiros. Aquilo foi só um preâmbulo, um teste para nossa insistência e
resistência.
Vitória,
quinta-feira, 13 de março de 2003.
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