Que a Luz Tem Energia
No mesmo livro
Feymann diz, p. 43: “Einstein teve de modificar as leis de Newton. Essas
modificações tiveram efeitos muito pequenos. Um deles é que todas as massas
caem, QUE A LUZ TEM ENERGIA e que a energia é equivalente à massa”, maiúsculas
minhas.
Durante anos insisti
em que o fóton deve ter massa, por dois motivos: 1) a deflexão pelas estrelas,
2) o vento solar mover os objetos (claro que nele não estão só os fótons, mas
mesmo assim). Apegando-se aos cálculos que apontam massa nula para a partícula
da luz em condições de repouso, nosso amigo RC, agora doutor em física na UFES,
sempre negou a evidência.
No entanto, aí está
Feymann, respeitadíssimo, dizendo exatamente isso. Se ela é desviada pelas
grandes massas isso deve se dar em razão da força da gravidade, que só age
sobre massas, não sobre o etéreo, o imaterial. Se é desviada é porque tem
massa. Aliás, se é energia, deve ter massa, pois E= mc2, embora
possa ser massa muito pequena. Pelo ângulo de desvio pode-se calcular a quantidade
de massa ou inércia do fóton. Então, porque insistir no contrário? A lógica o
diz, os raciocínios físicos apontam, mas as pessoas continuam insistindo nisso
de massa de repouso nula.
Devemos pensar que TODAS
AS COISAS têm massa DE REPOUSO ABSOLUTO zero, pois nessa condição o universo
não pode percebê-las, como sugeri num dos textos sobre gravidade e teleporte. Fato é que, mesmo sendo muito pequena, a
massa do fóton não é nula, porque o multiplicador não poderia transformar em
massa o zero, mesmo à grande velocidade da luz, de 300 mil km/s. Já sabemos que
300.000 x 0 = 0, quer dizer, o fóton não seria desviado, como é.
Então,
definitivamente, a massa de repouso do fóton NÃO É NEM PODE SER ZERO, o que faz
uma grande diferença na hora de somar todas as massas não-nulas dos fótons ao
momento gravinercial da restante maternergia do universo.
Vitória,
terça-feira, 18 de março de 2003.
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