terça-feira, 7 de fevereiro de 2017


Que a Luz Tem Energia

 

                            No mesmo livro Feymann diz, p. 43: “Einstein teve de modificar as leis de Newton. Essas modificações tiveram efeitos muito pequenos. Um deles é que todas as massas caem, QUE A LUZ TEM ENERGIA e que a energia é equivalente à massa”, maiúsculas minhas.

                            Durante anos insisti em que o fóton deve ter massa, por dois motivos: 1) a deflexão pelas estrelas, 2) o vento solar mover os objetos (claro que nele não estão só os fótons, mas mesmo assim). Apegando-se aos cálculos que apontam massa nula para a partícula da luz em condições de repouso, nosso amigo RC, agora doutor em física na UFES, sempre negou a evidência.

                            No entanto, aí está Feymann, respeitadíssimo, dizendo exatamente isso. Se ela é desviada pelas grandes massas isso deve se dar em razão da força da gravidade, que só age sobre massas, não sobre o etéreo, o imaterial. Se é desviada é porque tem massa. Aliás, se é energia, deve ter massa, pois E= mc2, embora possa ser massa muito pequena. Pelo ângulo de desvio pode-se calcular a quantidade de massa ou inércia do fóton. Então, porque insistir no contrário? A lógica o diz, os raciocínios físicos apontam, mas as pessoas continuam insistindo nisso de massa de repouso nula.

                            Devemos pensar que TODAS AS COISAS têm massa DE REPOUSO ABSOLUTO zero, pois nessa condição o universo não pode percebê-las, como sugeri num dos textos sobre gravidade e teleporte.  Fato é que, mesmo sendo muito pequena, a massa do fóton não é nula, porque o multiplicador não poderia transformar em massa o zero, mesmo à grande velocidade da luz, de 300 mil km/s. Já sabemos que 300.000 x 0 = 0, quer dizer, o fóton não seria desviado, como é.

                            Então, definitivamente, a massa de repouso do fóton NÃO É NEM PODE SER ZERO, o que faz uma grande diferença na hora de somar todas as massas não-nulas dos fótons ao momento gravinercial da restante maternergia do universo.

                            Vitória, terça-feira, 18 de março de 2003.

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