terça-feira, 14 de fevereiro de 2017


Procurando Oxigênio

 

                            No Conhecer (vol. 4, p. 797) mencionado há uma tabela da percentagem dos principais elementos da composição da crosta terrestre em que o oxigênio parece com 46,43 %, o silício com 27,77 %, o alumínio com 8,24 %, o ferro com 5,12 %, os demais somando 12,54 %, 1/7 dos outros quatro. Embora seja conhecimento de antes de 1967 (data da edição italiana), ainda segue mais ou menos válido, com pequenas alterações.

                            Veja que o oxigênio sozinho tem quase metade.

                            E repare que os pesquisadores terrestres do sistema estelar do Sol, o sistema solar, estavam apreensivos sobre onde encontraríamos oxigênio em Marte, na Lua, onde fôssemos. Na verdade, existe abundância, até excesso, sendo apenas uma questão de mineração, como fazemos para outros minerais. Na Terra também mineramos o oxigênio com nossas narinas, diretamente do ar. Se não o pudermos fazer noutros planetas e nos satélites por falta de atmosfera, mineraremos do solo.

                            Milhares de cúpulas de vidro (que pode ser obtido e modelado da areia pelos robôs continuamente) encherão as crateras, cujas encostas abruptas podem servir de parede para escorar as abóbadas, que também podem ser colocadas abaixo do solo, no sentido de evitar a dispersão do calor. Acho que a coisa não vai adiante porque está entregue aos governos. Se as empresas se lançassem ao empreendimento, eles prosperariam rapidamente, com centenas e milhares de naves migrando para o espaço. Muitos morreriam, certamente, mas muitos já morrem na Terra. O próprio sentido de nova expansão, alargamento de fronteiras, liberdade associada ao projeto acabaria por desafogar-nos de nossas preocupações mesquinhas e de nossas guerras intestinas humanas, de forma que esta é a ordem: migração para o espaço!

                            Os solos de Marte e da Lua, os satélites de Júpiter e Saturno podem ser minerados para a obtenção de oxigênio para respirar, de silício para os computadores, de alumínio para as casas, de ferro para as estruturas. A Vida pré-humana crescerá dentro das cúpulas, até proliferar num ritmo extraordinário (veja o que fizemos na Terra nos últimos 500 anos – lá será MUITO MAIS rápido), adaptando-se às condições locais. Depois será a vez de Vênus, com sua terraformação. É só os governos saírem da frente, porque os governantes só sabem fazer proibir, enquanto as empresas VÃO E FAZEM.

                            Vitória, terça-feira, 15 de abril de 2003.

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