Procurando Oxigênio
No Conhecer (vol. 4, p. 797) mencionado
há uma tabela da percentagem dos principais elementos da composição da crosta
terrestre em que o oxigênio parece com 46,43 %, o silício com 27,77 %, o
alumínio com 8,24 %, o ferro com 5,12 %, os demais somando 12,54 %, 1/7 dos
outros quatro. Embora seja conhecimento de antes de 1967 (data da edição
italiana), ainda segue mais ou menos válido, com pequenas alterações.
Veja que o oxigênio sozinho tem quase metade.
E repare que os
pesquisadores terrestres do sistema estelar do Sol, o sistema solar, estavam
apreensivos sobre onde encontraríamos oxigênio em Marte, na Lua, onde fôssemos.
Na verdade, existe abundância, até excesso, sendo apenas uma questão de
mineração, como fazemos para outros minerais. Na Terra também mineramos o
oxigênio com nossas narinas, diretamente do ar. Se não o pudermos fazer noutros
planetas e nos satélites por falta de atmosfera, mineraremos do solo.
Milhares de cúpulas
de vidro (que pode ser obtido e modelado da areia pelos robôs continuamente)
encherão as crateras, cujas encostas abruptas podem servir de parede para
escorar as abóbadas, que também podem ser colocadas abaixo do solo, no sentido
de evitar a dispersão do calor. Acho que a coisa não vai adiante porque está entregue
aos governos. Se as empresas se lançassem ao empreendimento, eles prosperariam
rapidamente, com
centenas e milhares de naves migrando para o espaço. Muitos
morreriam, certamente, mas muitos já morrem na Terra. O próprio sentido de nova
expansão, alargamento de fronteiras, liberdade associada ao projeto acabaria
por desafogar-nos de nossas preocupações mesquinhas e de nossas guerras
intestinas humanas, de forma que esta é a ordem: migração para o espaço!
Os solos de Marte e
da Lua, os satélites de Júpiter e Saturno podem ser minerados para a obtenção
de oxigênio para respirar, de silício para os computadores, de alumínio para as
casas, de ferro para as estruturas. A Vida pré-humana crescerá dentro das
cúpulas, até proliferar num ritmo extraordinário (veja o que fizemos na Terra
nos últimos 500 anos – lá será MUITO MAIS rápido), adaptando-se às condições
locais. Depois será a vez de Vênus, com sua terraformação. É só os governos
saírem da frente, porque os governantes só sabem fazer proibir, enquanto as
empresas VÃO E FAZEM.
Vitória,
terça-feira, 15 de abril de 2003.
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