terça-feira, 14 de fevereiro de 2017


Palimpsesto

 

                            Do grego, significando “raspado novamente”, é equivalente a ocultamentos sucessivos, níveis de significância embutidos uns nos outros, como as bonecas russas.

                            Estava vendo um filme com o Jeff Goldblum (se esse é o nome correto dele), ele estava numa loja, presencia a morte de um camarada e vai buscar saber mais sobre ele. Aqui mudado, o argumento passa a ser de um amigo ou irmão que se encontrava distante de todos, recolhido num quarto escrevendo, que morre, esse amigo ou irmão herdando suas coisas, as quais vai investigar, descobrindo um mundo de pensamentos, tremendas discussões filosóficas e científicas em meio a dezenas de milhares de livros e papéis.

                            Conforme vai penetrando no assunto, se sente cada vez mais tocado pelos assuntos e começa a publicar, primeiro levado pelo remorso de ter ficado tanto tempo distante, depois por sentir aceitação crescente, o que naturalmente gera uma crise internacional, porque o conhecimento é profundíssimo, tocando mesmo as bases da existência humana, com veias místicas.

                            Esse filme-piloto gera facilmente uma série de grande interesse, porque permite tocar muitos assuntos, especialmente se tutorada pelo modelo que escrevi, entrando pelas questões que ele propõe.

                            Vitória, domingo, 20 de abril de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário