Palimpsesto
Do grego,
significando “raspado novamente”, é equivalente a ocultamentos sucessivos,
níveis de significância embutidos uns nos outros, como as bonecas russas.
Estava vendo um
filme com o Jeff Goldblum (se esse é o nome correto dele), ele estava numa
loja, presencia a morte de um camarada e vai buscar saber mais sobre ele. Aqui
mudado, o argumento passa a ser de um amigo ou irmão que se encontrava distante
de todos, recolhido num quarto escrevendo, que morre, esse amigo ou irmão herdando
suas coisas, as quais vai investigar, descobrindo um mundo de pensamentos,
tremendas discussões filosóficas e científicas em meio a dezenas de milhares de
livros e papéis.
Conforme vai
penetrando no assunto, se sente cada vez mais tocado pelos assuntos e começa a
publicar, primeiro levado pelo remorso de ter ficado tanto tempo distante,
depois por sentir aceitação crescente, o que naturalmente gera uma crise
internacional, porque o conhecimento é profundíssimo, tocando mesmo as bases da
existência humana, com veias místicas.
Esse filme-piloto
gera facilmente uma série de grande interesse, porque permite tocar muitos
assuntos, especialmente se tutorada pelo modelo que escrevi, entrando pelas
questões que ele propõe.
Vitória, domingo, 20
de abril de 2003.
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