O Valor da
Diversificação
Imagine meia dúzia
de seres humanos primitivos atravessando uma tempestade: poderíamos ter
terminado nossa linha de vida coletiva, que deu depois em seis bilhões, ali
mesmo. Agora que os seres humanos estão espalhados em todos os continentes (até
na Antártica), ficou muito mais difícil cortar essa linha. Os outros terem
idéias diferentes das nossas, até opostas, é garantia de sobrevivência. Quando
passam a existir mais empresas os empresários estão mais protegidos. A
multiplicação e a diversificação são coetâneas, coevas, de mesma idade, e
aparentadas. Quando Deus disse: “crescei e multiplicai-vos” queria dizer
também: “crescei e diversificai-vos”.
Diversificar é a
ordem central.
Porisso não dá para
entender quando alguém deseja obstaculizar essa diferenciação.
A inventividade é o
nome nobre da variabilidade, a vontade por trás dela. Sem inventividade todas
as notas de dinheiro seriam igualzinhas, os hospitais teriam os mesmos
procedimentos, os centros de compras seriam réplicas uns dos outros – pense só
que desastre mental. Todas as músicas seriam uma só, sem a abundância presente.
Quando alguém está
inventando, está resolvendo problemas, está nos dando futuro, está reafirmando
nossa descendência, em todos os sentidos. Porisso eu não aceito nada essa
tendência ao exclusivismo de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas)
e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo).
Uma vez um dos meus
irmãos quis evitar a colocação do Posto Pianna bem perto do que temos em
Linhares. Não conseguiu e ali exatamente começaram as desgraças que
sucessivamente nos atingiram.
Vitória,
quinta-feira, 06 de março de 2003.
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