domingo, 5 de fevereiro de 2017


O Medo Agressivo dos Americanos

 

                            Vejamos as armas maciçamente destrutivas que os americanos inventaram os últimos 60 anos:

                            MAIS ANTIGAS

·        Bomba atômica (A), que separa os átomos e usa essa energia para provocar desagregação ao redor;

·        Bomba de hidrogênio (H), emprega a anterior como estopim de explosão muito mais destrutiva;

·        Bomba de nêutrons (N), que mata apenas as criaturas, sem afetar os prédios;

RECENTES

·        Bomba eletromagnética (EM), torra os circuitos de todo aparelho eletrônico, indiscriminadamente;

·        Bomba-terremoto, produz concussões, choques, abalos fortíssimos no solo, equivalentes aos tremores de terra;

·        Bomba “corta-margarida”, que decepa tudo ao redor, rente ao solo – evidentemente só escaparão os seres humanos voadores.

Isso não contando o napalm ou desfolhante, que faz secar as folhas das árvores, da grama, dos arbustos, de tudo, usado fartamente no Vietnam; os produtos da guerra química; os da guerra biológica.

Uma pessoa que carregue três revólveres é mais valente que outra desarmada? Creio que não, não é? De onde vem tanto medo e tanta agressividade? Que é que na infância dos EUA enquanto nação provocou esse trauma de tão agourentas conseqüências? Seria preciso sintanalisar a psicologia nacional, de modo a encontrar as causas. Em todo caso o 11 de setembro de 2001, nas Torres Gêmeas do Centro Mundial de Comércio (World Trade Center), em Nova Iorque, foi o primeiro caso de ataque a eles e não deles aos outros. Isso os irritou, claro, porque pensaram que jamais alguém faria a eles o que eles estão acostumados a fazer ao mundo quase que todo ano.

Repare que essas bombas não foram conceitualizadas a partir daquela data, já estavam a caminho, à procura de desculpa para uso. Sem falar que escapamos do programa Guerra nas Estrelas, de Ronald Reagan, que teria conseqüências ainda mais funestas, certamente.

As pessoas do mundo inteiro, inclusive os americanos responsáveis, precisam unir-se para desmontar esse medo gerador de tantos instrumentos de destruição em massa.

Vitória, quinta-feira, 13 de março de 2003.

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