O Medo Agressivo dos
Americanos
Vejamos as armas
maciçamente destrutivas que os americanos inventaram os últimos 60 anos:
MAIS ANTIGAS
·
Bomba
atômica (A), que separa os átomos e usa essa energia para provocar desagregação
ao redor;
·
Bomba
de hidrogênio (H), emprega a anterior como estopim de explosão muito mais
destrutiva;
·
Bomba
de nêutrons (N), que mata apenas as criaturas, sem afetar os prédios;
RECENTES
·
Bomba
eletromagnética (EM), torra os circuitos de todo aparelho eletrônico,
indiscriminadamente;
·
Bomba-terremoto,
produz concussões, choques, abalos fortíssimos no solo, equivalentes aos
tremores de terra;
·
Bomba
“corta-margarida”, que decepa tudo ao redor, rente ao solo – evidentemente só
escaparão os seres humanos voadores.
Isso não contando o napalm ou
desfolhante, que faz secar as folhas das árvores, da grama, dos arbustos, de
tudo, usado fartamente no Vietnam; os produtos da guerra química; os da guerra
biológica.
Uma pessoa que carregue três
revólveres é mais valente que outra desarmada? Creio que não, não é? De onde
vem tanto medo e tanta agressividade? Que é que na infância dos EUA enquanto
nação provocou esse trauma de tão agourentas conseqüências? Seria preciso
sintanalisar a psicologia nacional, de modo a encontrar as causas. Em todo caso
o 11 de setembro de 2001, nas Torres Gêmeas do Centro Mundial de Comércio
(World Trade Center), em Nova Iorque, foi o primeiro caso de ataque a eles e
não deles aos outros. Isso os irritou, claro, porque pensaram que jamais alguém
faria a eles o que eles estão acostumados a fazer ao mundo quase que todo ano.
Repare que essas bombas não foram
conceitualizadas a partir daquela data, já estavam a caminho, à procura de
desculpa para uso. Sem falar que escapamos do programa Guerra nas Estrelas, de
Ronald Reagan, que teria conseqüências ainda mais funestas, certamente.
As pessoas do mundo inteiro, inclusive
os americanos responsáveis, precisam unir-se para desmontar esse medo gerador
de tantos instrumentos de destruição em massa.
Vitória, quinta-feira, 13 de março de
2003.
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