quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017


Nação Petrolífera

 

                            No Conhecer XII (São Paulo, Abril, 1970), p. 2.979, há um mapa da América do Sul mostrando nitidamente o Planalto Brasileiro, o Planalto das Guianas, a Cordilheira dos Andes e as grandes planícies da Argentina e do Paraguai, e da Amazônia.

                            Conforme as conclusões dos textos sobre petróleo e gás, onde estimei que a bacia petrolífera sul-americana deve montar 22 milhões de quilômetros quadrados, incluída a porção marinha a leste da Argentina e do Uruguai, podemos ver que grandes jazidas são esperadas na Amazônia e que a Argentina inteira é um poço de petróleo, pelas razões lá longamente apontadas.

                            De tal grande planície conjunta ao sul o Brasil pegou apenas o Pantanal Mato-grossense, que não é pequeno, de modo algum. Dado que o pantanal todo avança por áreas da Bolívia e do Paraguai, seria preciso avaliar a porção brasileira. O que se vê do desenho, sem a justaposição dos limites políticos dos países, só de lembrança, é que os pampas argentinos são um banco do petróleo. E pensar que hoje o país está atravessando uma crise tremenda, quase tendo ido à bancarrota há apenas seis meses, a moeda de lá (acho que é o peso de novo, nem sei mais) chegando a 4/1, em relação ao dólar. A Petrobrás brasileira andou comprando porções das falidas empresas energéticas portenhas. Seria preciso avisar os governantes e os militares para COMPRAREM TUDO QUE FOR POSSÍVEL, antes dos estrangeiros deitarem mão, porque ali há muitas arábias de petróleo e gás, sem dúvida algumas das maiores jazidas de todo o planeta, fora as da Amazônia, dos EUA/Canadá e da Rússia.

                            Não sei como avisar, mas deveriam comprar também porções dos direitos relativos ao mar, diante da Argentina, até 200 ou 300 km de distância. Como a Argentina têm 2,8 milhões de quilômetros quadrados, mais os pedaços do Paraguai e da Bolívia, além dos territórios brasileiros, é bom a Petrobrás se associar a outras empresas, em segredo informacional.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de abril de 2003.

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