Nação Petrolífera
No Conhecer XII (São
Paulo, Abril, 1970), p. 2.979, há um mapa da América do Sul mostrando
nitidamente o Planalto Brasileiro, o Planalto das Guianas, a Cordilheira dos
Andes e as grandes planícies da Argentina e do Paraguai, e da Amazônia.
Conforme as
conclusões dos textos sobre petróleo e gás, onde estimei que a bacia
petrolífera sul-americana deve montar 22 milhões de quilômetros quadrados,
incluída a porção marinha a leste da Argentina e do Uruguai, podemos ver que
grandes jazidas são esperadas na Amazônia e que a Argentina inteira é um poço
de petróleo, pelas razões lá longamente apontadas.
De tal grande
planície conjunta ao sul o Brasil pegou apenas o Pantanal Mato-grossense, que
não é pequeno, de modo algum. Dado que o pantanal todo avança por áreas da
Bolívia e do Paraguai, seria preciso avaliar a porção brasileira. O que se vê
do desenho, sem a justaposição dos limites políticos dos países, só de
lembrança, é que os pampas argentinos são um banco do petróleo. E pensar que
hoje o país está atravessando uma crise tremenda, quase tendo ido à bancarrota
há apenas seis meses, a moeda de lá (acho que é o peso de novo, nem sei mais)
chegando a 4/1, em relação ao dólar. A Petrobrás brasileira andou comprando
porções das falidas empresas energéticas portenhas. Seria preciso avisar os
governantes e os militares para COMPRAREM TUDO QUE FOR POSSÍVEL, antes dos
estrangeiros deitarem mão, porque ali há muitas arábias de petróleo e gás, sem
dúvida algumas das maiores jazidas de todo o planeta, fora as da Amazônia, dos
EUA/Canadá e da Rússia.
Não sei como avisar,
mas deveriam comprar também porções dos direitos relativos ao mar, diante da
Argentina, até 200 ou 300 km de distância. Como a Argentina têm 2,8 milhões de
quilômetros quadrados, mais os pedaços do Paraguai e da Bolívia, além dos
territórios brasileiros, é bom a Petrobrás se associar a outras empresas, em
segredo informacional.
Vitória,
segunda-feira, 28 de abril de 2003.
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