domingo, 12 de fevereiro de 2017


Mundo Fictício

 

                            Uma série de idéias para filmes de FC:

·        FÁBRICA: uma fábrica com robôs, de início não se vêem os alienígenas, só os robôs, mas montando disco voadores e estranhos aviões. Depois, aos poucos, vão aparecendo um e outro, começa-se a penetrar na xenopsicologia (xenofiguras ou xenopsicanálises, xenobjetivos ou xenopsico-sínteses, xenoproduções ou xeneconomias, xenorganizações ou xenossociologias, xenoespaçotempos ou xeno-geo-histórias), com seu modo próprio de ser, depois expandindo em volta, conforme as regras do modelo. Filme principal e série;

·        LOJA DE BIJUTERIAS: uma quantidade imensa de coisas esquisitas expostas numa loja, como se fosse um penhor, uma loja de relíquias. Vê-se progressivamente que são estranhíssimos objetos, cuja natureza vai dando motivo aos filmes da série, um para cada objeto, contando a geo-história dos povos de onde foram tomados (lutas, guerras, trapaças, cessões por amizade, etc., uma multiplicidade de motivos), séculos de visitações em todos os planetas, inclusive a Terra, “explicando” muitas das abduções ou supostos contatos alienígenas. Vai “justificar” muitas crenças dos ovnianos (os adeptos dos OVNI’s, digamos assim, os objetos voadores não-identificados);

·        O RECREIO DO SUPER-HOMEM: como é que o super-homem se diverte? Ninguém se perguntou antes, nem foi mostrado se ele vai a centros de compra, se fica de cabeça para baixo, se mergulha em lava, se vai à pressão insuportável do fundo dos oceanos, se lê livros à velocidade da luz. O que ele faz quando não está estudando na escola, quando jovem, ou até quando está? O que acontece nos restaurantes? O que faz quando ninguém está vendo? Essa face prosaica do supergaroto, do superadolescente, do superadulto, do supermaduro nunca foi mostrada;

·        SUPERESCOLA: na Escola de Superdotados do Professor Xavier, nos Ex-Men (X-Men, nos EUA), nunca vimos as atividades de classe, mesmo, só as ações super-heróicas dos super-heróis. Não vemos como eles interagem com os professores, a indisciplina, os jogos, as brincadeiras, tudo super, superimplicância, etc.;

·        ENCICLOPEDISTA: na empresa galáctica que elabora o Dicionárienciclopédico Galáctico, que gênero de atividades se desenvolveria para expor os verbetes, as entradas? Seria curioso investigar e procurar responder. Como os enciclopedistas e dicionaristas colhem os dados, as informações em cada planeta racional?

·        SIMULACRO: na senda de Show de Trumann, de Matrix, de 13º Andar, tratar o planeta (= SIMULACRO = PIRÂMIDE = SANTO = PLANTA = PERMITIDO = PURGATÓRIO = PIRADO, etc., na Rede Cognata, veja Rede e Grade Signalíticas, no Livro 2) como uma simulação, mas agora muito mais elaborada, com os anjos e demônios mudando linhas de programa e alterando a vida das pessoas e os cenários onde elas se dão. Pegar os casos inexplicados e achar explicações alternativas para eles;

·        O DEDO DE SATANÁS: para alguma pessoa que se dê bem, esteja feliz, o dedo de S intervém e vai construindo no caminho várias tentações, que nitidamente para a platéia aparecem do nada, mas que a personagem não percebe ser assim, alguns na série desviando-se e outros não. Os que se desviarem são deixados seguir por aquela linha, enquanto os que não retornam ao ponto de partida sem sequer notar pelas experiências ruins que passaram;

·        SOLDADO DE GUARDA: na RC soldado = ANJO, portanto, anjo de guarda. A tarefa da tropa que guarda cada indivíduo, dentro da crença nos anjos. Como efetivamente eles evitariam os problemas para os que merecem ser salvos?;

·        APRENDENDO A VOAR: uma escola de gurus, guias, e de faquires, onde desde criancinhas eles são ensinados a realizar várias proezas, inclusive a levitar e a voar. Seria engraçado, ou deve ser tornado tal;

·        DOIS OU TRÊS FUTUROS: aquela mesma condição de a pessoa ver o caminho (mas só parte dele), não gostar e poder alterá-lo, agora mudada. Mas ela não sabe que lá adiante em vez de continuar ruim ficaria bom, proporcionalmente na onda; só que, agindo até onde sabe, produz outros resultados, que se mostram piores que os anteriores rejeitados. No final são mostrados na vertical os vários resultados em faixas verticais.

Acho que o Cinema e a TV devem ser re-novados.

Vitória, segunda-feira, 21 de abril de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário