Modelação Gráfica de
Mitos e Lendas
Com esse poder
extraordinário que o cinema americano trouxe à tona, de usar os programáquinas
para modelar graficamente figuras e cenários em três dimensões, o grau de
credibilidade está crescendo constantemente, mas vem sendo usado apenas para
roteiros frágeis e criticáveis, quando a modelação de mitos e lendas, primeiro
em sua forma antiga, fiel às origens em cada povo, depois como adaptação aos
tempos pós-contemporâneos, tanto com bonecos quanto com pessoas, renderia tanto
mais.
Como divertimento e
como programa de igualitarização dos povos, ou seja, do alteamento deles, de
discussão de seus valores, respeitadas suas respectivas grandezas.
No quê diminui os
ocidentais fazer filmes mostrando as origens mitológicas de africanos, de
orientais, de índios americanos? No quê seria ruim para mim se as pessoas todas
tivessem mais apreço por si mesmas? Além do quê há aí um mercado alternativo de
centenas de bilhões de dólares, dado que o emprego daqueles artistas e técnicos
formados no Cinema geral pode mobilizar centenas de milhares de pessoas para
todo tipo de abordagem A, B, C e D, quer dizer, rica, média-alta, pobre e
miserável.
Quantas lendas e
mitos existem? Não sei se foi feito um mapeamento completo, talvez não tenha
sido totalmente exaustivo. Até dos gregos (são numerosíssimas as personagens
míticas helênicas), dos persas, dos sumerianos, dos acadianos, dos chineses,
dos japoneses, dos babilônicos, dos egípcios, dos semitas, dos fenícios, dos
vikings e nórdicos, dos celtas, dos iberos, das estepes, dos búlgaros e da
Europa oriental toda, dos russos, dos bizantinos, dos árabes, dos índios das
Américas Central, do Sul e do Norte, dos polinésios, dos africanos, etc., veja
só que fartura.
Além do mais, repare
que seriam tremendas novidades, uma explosão de coisas novas, estourando todos
os anos por décadas a fio, saindo da mesmice americana e européia. Até
abordando as coisas da Itália, da França, da Espanha, de Portugal, da Suíça, da
Alemanha, da Inglaterra e toda a Grã-Bretanha dos primórdios. Imagine só que
material interminável!
Que felicidade ver
tudo isso modelado por mãos competentes, depois auxiliando nas escolas.
Vitória, sábado, 22
de março de 2003.
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