quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017


Modelação Gráfica de Mitos e Lendas

 

                            Com esse poder extraordinário que o cinema americano trouxe à tona, de usar os programáquinas para modelar graficamente figuras e cenários em três dimensões, o grau de credibilidade está crescendo constantemente, mas vem sendo usado apenas para roteiros frágeis e criticáveis, quando a modelação de mitos e lendas, primeiro em sua forma antiga, fiel às origens em cada povo, depois como adaptação aos tempos pós-contemporâneos, tanto com bonecos quanto com pessoas, renderia tanto mais.

                            Como divertimento e como programa de igualitarização dos povos, ou seja, do alteamento deles, de discussão de seus valores, respeitadas suas respectivas grandezas.

                            No quê diminui os ocidentais fazer filmes mostrando as origens mitológicas de africanos, de orientais, de índios americanos? No quê seria ruim para mim se as pessoas todas tivessem mais apreço por si mesmas? Além do quê há aí um mercado alternativo de centenas de bilhões de dólares, dado que o emprego daqueles artistas e técnicos formados no Cinema geral pode mobilizar centenas de milhares de pessoas para todo tipo de abordagem A, B, C e D, quer dizer, rica, média-alta, pobre e miserável.

                            Quantas lendas e mitos existem? Não sei se foi feito um mapeamento completo, talvez não tenha sido totalmente exaustivo. Até dos gregos (são numerosíssimas as personagens míticas helênicas), dos persas, dos sumerianos, dos acadianos, dos chineses, dos japoneses, dos babilônicos, dos egípcios, dos semitas, dos fenícios, dos vikings e nórdicos, dos celtas, dos iberos, das estepes, dos búlgaros e da Europa oriental toda, dos russos, dos bizantinos, dos árabes, dos índios das Américas Central, do Sul e do Norte, dos polinésios, dos africanos, etc., veja só que fartura.

                            Além do mais, repare que seriam tremendas novidades, uma explosão de coisas novas, estourando todos os anos por décadas a fio, saindo da mesmice americana e européia. Até abordando as coisas da Itália, da França, da Espanha, de Portugal, da Suíça, da Alemanha, da Inglaterra e toda a Grã-Bretanha dos primórdios. Imagine só que material interminável!

                            Que felicidade ver tudo isso modelado por mãos competentes, depois auxiliando nas escolas.

                            Vitória, sábado, 22 de março de 2003.

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