sábado, 18 de fevereiro de 2017


Melodias Fortuitas

 

                            No livro A Enciclopédia da Ignorância, Brasília, UnB, 1981, de Duncan & Weston Smith (organizadores), o artigo Falácias da Teoria Evolucionista, de E.W. F. Tomlin, coloca na página 265:

                            “Cada forma é constituída ou reconstituída por meio do tipo de processo que podemos chamar de temática, pois um organismo se assemelha a uma melodia temporal. Ora, caso se declare que as formas de vida resultam da mutação fortuita, como podem seus representantes individuais se desenvolver, um por um, de maneira ordenada, a partir de um estágio embriônico situado abaixo do nível atingido de modo assim fortuito? Como poderia a vida, tendo alcançado certo nível na ‘luta pela existência’, repetir tal luta para cada indivíduo? ”, negrito e colorido meus.

                            Só quero comentar a passagem marcada, que é de grande importância, porque nos remete a Pitágoras. Não tivessem as pessoas se desviado dele, poderiam imediatamente ter compreendido TODAS AS COISAS como ondas e frações, inclusive a música, que coloquei no texto 2 das posteridades, Unidade de Conceitos para a Utilização de Superondas em Toda a Largura do Espectro.

                            Veja que o autor, de passagem, diz que UM ORGANISMO SE ASSEMELHA A UMA MELODIA TEMPORAL. Na Rede Cognata (q.v. no Livro 2 o artigo Rede e Grade Signalíticas) melodia = MÚSICA = MODELO = MOLDE = ESTUDO = EXERCÍCIO = ESCOLA = ESCULTURA = ESCUDO, etc., ao passo que temporal = TEMPO = TRANSA = TENSOR = DOENÇA = DUPLO = DOSE = TRAÇO = TROPO, etc.

                            Quer dizer, MODELO TENSOR, tensões e contratensões cruzando-se e recruzando-se. Se tivéssemos pensando que TUDO era Música, poderíamos ter pensado também nos TEMPOS CERTOS de entrada deste ou daquele elemento numa composição ou criação mais geral, por exemplo, a mera chegada de indivíduo em mesa de bar – se ele não chegar no “tempo” certo vai destoar. Se um organismo (= TEMPO) se assemelha a uma melodia, bastaria tocar músicas para curar ou adoecer, para alegrar ou entristecer, para animar ou ensombrecer. Nós teríamos desenvolvido uma MEDICINA MUSICAL DOS ORGANISMOS, levando a Música geral aos hospitais, com resultados muito mais positivos. Todo um Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral das músicas teria prosperado. Infelizmente isso não aconteceu, com os desastrosos resultados conhecidos. Não sabendo tocar certo ficamos nessa balbúrdia das melodias fortuitas, no caos presente.

                            Vitória, quarta-feira, 14 de maio de 2003.

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