Incompreensível Vida
Como só há e só pode
haver um na Tela Final, Deus, para todo outro racional a compreensão é
incompleta, falta pelo menos UM elemento. Terminando-o, esse UM = SÓ (na Rede
Cognata) que mergulha no salto infinito torna-se Deus. A nenhum outro é dado
isso, porque ou não é o mesmo UM ou se é se junta ao primeiro não-finito no
mesmo poço não-finito, se funde e se torna UM IGUAL, O MESMO.
Assim sendo, TODO
RACIONAL, seja na Terra, seja em qualquer planeta de qualquer tempo e espaço,
em todo o pluriverso, em todos os universos possíveis e imagináveis, que já
existiram, existentes ou por existir, está perante a incompreensibilidade da
Vida geral.
UM, tendo se tornado
Deus torna-se logo em seguida Natureza, pois senão pelo menos um elemento
estaria fora e a condição de definição ficaria insatisfeita. Ora, todas as
CONDIÇÕES DE DEFINIÇÃO são condições limites de existência, e todas elas devem
existir no não-finito, harmonizando-se na EQUAÇÃO DE UM, a real Teoria de Tudo,
mesmo.
UM não é senão
aquilo que chamei Vontade Majoritária, pois ela se exerce sobre si mesma;
nenhum que esteja des-idêntico com a Natureza pode sobre ela exercer plenitude
de vontade.
Desse jeito deduz-se
que a Vida é incompreensível, isto é, a totalidade dos fenômenos não pode ser
enunciada em fechamento de conta, em totalização, em harmonização completa das
equações. É inútil buscar no Plano da Criação a Equação de Tudo. O que há mesmo
é um arremedo, alguma parcialidade, por exemplo, na Física, ETF, e assim por
diante na pontescada tecnocientífica, depois no Conhecimento. É uma realização
portentosa e bela, mas incompleta, todavia. Deve ser aplaudida, mas ainda será
demonstração da douta ignorância, mais louvável quando reconhecida como tal.
Qualquer pessoa que
anuncie que compreendeu a existência está provando sua ignorância, pois pode no
máximo compreender alguns elementos de seu entorno; quanto menor essa ÁREA DE
INVESTIGAÇÃO mais precisa a compreensão, com trevas absolutas em tudo mais. E
esse “tudo mais” será sempre muita coisa.
Vitória,
quinta-feira, 03 de abril de 2003.
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