Cilindro Comunitário
de Vivência
Imaginemos um
cilindro, arredondado em cima como um silo, cobertura de acrílico ou vidro,
espelhado por fora, havendo num centro, abaixo da cúpula, um buraco de cima
abaixo, para o qual estarão voltados os gabinetes dos usuários (com varandas
projetadas como área de circulação e observação), quaisquer escritórios, de
preferência consultórios médicos ou escritórios de engenheiros, um prédio para
cada grupo.
A vista se dará
também para o exterior, mas de preferência para dentro, para a luz incidente de
cima.
Dentro, desde o
solo, haverá verdadeira floresta, luxuriosa mesmo, em clímax, até floresta
nativa que ali já esteja, evitando-se cortar e reconstituindo-se. Todo o
interior será verde, imitação de grama, de flores, de árvores nas paredes,
santuário de pássaros. Se o raio do cilindro for suficientemente grande, pode
até haver pequeno lago.
É um espaçotempo de
convivência, uma nova experiência psicológica, visando a gratificação dos
ocupantes, proprietários e funcionários, e dos visitantes e clientes. Em baixo,
espraiando-se para fora do raio do círculo de base do cilindro, estarão as
lojas, bares, restaurantes, que aproveitarão a vista comum do jardim interno.
Por sua vez todo o conjunto, para além do anel comercial, estará inserido em
outro jardim maior, alimentador do menor, interno.
Os próprios vidros
serão esverdeados, dando ideia de pedra preciosa lapidada de “n” facetas,
tantas quanto for o número de vidraças isoladas.
Vitória,
terça-feira, 29 de abril de 2003.
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