quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017


Cilindro Comunitário de Vivência

 

                            Imaginemos um cilindro, arredondado em cima como um silo, cobertura de acrílico ou vidro, espelhado por fora, havendo num centro, abaixo da cúpula, um buraco de cima abaixo, para o qual estarão voltados os gabinetes dos usuários (com varandas projetadas como área de circulação e observação), quaisquer escritórios, de preferência consultórios médicos ou escritórios de engenheiros, um prédio para cada grupo.

                            A vista se dará também para o exterior, mas de preferência para dentro, para a luz incidente de cima.

                            Dentro, desde o solo, haverá verdadeira floresta, luxuriosa mesmo, em clímax, até floresta nativa que ali já esteja, evitando-se cortar e reconstituindo-se. Todo o interior será verde, imitação de grama, de flores, de árvores nas paredes, santuário de pássaros. Se o raio do cilindro for suficientemente grande, pode até haver pequeno lago.

                            É um espaçotempo de convivência, uma nova experiência psicológica, visando a gratificação dos ocupantes, proprietários e funcionários, e dos visitantes e clientes. Em baixo, espraiando-se para fora do raio do círculo de base do cilindro, estarão as lojas, bares, restaurantes, que aproveitarão a vista comum do jardim interno. Por sua vez todo o conjunto, para além do anel comercial, estará inserido em outro jardim maior, alimentador do menor, interno.

                            Os próprios vidros serão esverdeados, dando ideia de pedra preciosa lapidada de “n” facetas, tantas quanto for o número de vidraças isoladas.

                            Vitória, terça-feira, 29 de abril de 2003.

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