A Suplantação do
Sentimento
Como no artigo deste
Livro 28, A Suplantação da Pele, a
suplantação do sentimento também depende da razão. Se a pele se refere ao
racismo, o sobreapelo ao sentimento, verdadeira acusação, é o separador
primordial que confere ao segregador o argumento para a segregação, a separação
entre os dotados e os não-dotados.
Assim são excluídas
as mulheres.
Acontece que na base
da mesopirâmide (PESSOAS; indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES:
municípios/cidades, estados, nações e mundo) está o HOMULHER, o par
indissolúvel homem-mulher. Se o modelo da caverna realmente diz que há duas
criaturas, elas na verdade constituem uma só, inseparável, uma ligeiramente
deslocada para maior razão, outra ligeiramente deslocada para maior sentimento,
abrindo desse jeito o leque de sobrevivência, como dois olhos que permitem a
visão estereoscópica, que confere maior LIVREDISCIPLINA de sobrevivência e
evolução.
Não é o homem
isolado, nem a mulher isolada, que avança pela mesopirâmide, agoraqui em
processo de globalização, mas o par primordial, fundamental. Em todos os
conjuntos o homulher, o organismo-duplo, é que é a sustentação dos
avanços, dos saltos, dos reavanços. Eis porque o sentimento-razão ou a
razão-sentimento é dupla também e porque não se trata de colocar ninguém à
frente de ninguém e sim de ver que AMBOS VÃO. A suplantação do sentimento é
igualmente a suplantação da razão, quer dizer, desse isolamento, desse fosso,
dessa separação que apenas um fermento bioquímico-sexual muito forte e
irresistível pôde evitar tornar-se definhamento da espécie.
Mesmo se ficar
provado que há aquele duplo deslocamento, ele na realidade nada significa
PORQUE há de fato apenas UMA CRIATURA com dois corpos e dois cérebros, para
melhor uso do universo. Uma criatura que pôde realizar DUPLO AVANÇO, tanto em
sentimento quanto em razão. E que tanto pelo sentimento quanto pela razão
tornaram-se mais iguais na medida em que igualmente se respeitam e se amam,
apesar de todas as armadilhas dos homossexuais.
Vitória, sábado, 05
de abril de 2003.
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