Usina de Letras
Dia 25 de abril de 2003
tirei da Internet via Google os dados que constam da home page com o nome do
título, um serviço cujo endereço real não sei nem se é dado na tela. Tenho
ficado tão impressionado com o poder inaugurado pela Rede Internacional
(poderíamos chamar de REDINT, em ver de Internet, mas este nome consolidou,
“pegou”, diz-se em sociologia popular), que freqüentemente coloco as
informações maciças que pego lá.
AS LETRAS DA USINA
TEXTOS
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QUANTIDADE
|
Roteiros de filmes ou novelas
|
434
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Peças teatrais
|
602
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Infanto-juvenil
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836
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Textos jurídicos
|
873
|
Teses e monólogos
|
1.003
|
Infantil
|
1.060
|
Discursos
|
1.392
|
Redação
|
1.550
|
Ensaios
|
2.733
|
Letras musicais
|
3.186
|
Cordel
|
3.701
|
Contos
|
6.209
|
Erótico
|
7.514
|
Crônicas
|
8.525
|
Cartas
|
8.541
|
Frases
|
13.024
|
Artigos
|
14.005
|
Poesias
|
58.951
|
Observe o novo poder
que é isso.
DE REPENTE (a
Internet pública nasceu em 1989, uma criança que tivesse então 7 anos + 14 até
2003 estaria agora com 21 anos SUPERINFORMADA) você pode ter uma BIBLIOTECA
UNIVERSAL em sua casa a custo baixíssimo por mês, relativamente, para os que
não são miseráveis. Até os pobres podem pagar 70 reais (é uma conta de energia,
de água, de telefone – a que já estamos acostumados de longa data) por um canal
de banda larga. Não 10 ou 20 textos, mas 30, 50, 100 MIL, tão inultrapassável a
ponto de não dar para ler, mesmo se você decidisse se dedicar a tal dia após
dia. E veja que a Usina de Letras é apenas um dos sítios, existem centenas e
até milhares deles.
E isso em português.
Dado que Portugal tem uma renda anual de menos de US$ 100 bilhões e a renda
real do Brasil mal chega a US$ 2,0 trilhões, no conjunto formando apenas 2,5 %
da renda mundial, o mundo seria 40 vezes tanto quanto - se você souber inglês,
então é sem limites mesmo: e coisas lindas estão postas lá, vá ver.
Resulta que, como
numa usina hidrelétrica, há uma elevação potencial das letras a patamares
inimagináveis uma década e meia atrás, gerando uma eletricidade notável, com
conseqüências imprevisíveis para esse um bilhão (já deve ser mais) de internautas
habilitados, sem falar no bilhão de chineses que estão à espera e em todos os
outros que entrarão não demora muito, mais dois ou três bilhões em 20 anos.
Em resumo: embora tenha havido essa queda
notável das ações na NASDAQ, que lida com o agoraqui volátil mercado
eletrônico, ESSAS SÃO AS AÇÕES DO FUTURO, em mais década e meia. Estejamos
prontos para adquiri-las aos montes.
Vitória,
segunda-feira, 28 de abril de 2003.
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