sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017


Usina de Letras

 

                            Dia 25 de abril de 2003 tirei da Internet via Google os dados que constam da home page com o nome do título, um serviço cujo endereço real não sei nem se é dado na tela. Tenho ficado tão impressionado com o poder inaugurado pela Rede Internacional (poderíamos chamar de REDINT, em ver de Internet, mas este nome consolidou, “pegou”, diz-se em sociologia popular), que freqüentemente coloco as informações maciças que pego lá.

                            AS LETRAS DA USINA

TEXTOS
QUANTIDADE
Roteiros de filmes ou novelas
434
Peças teatrais
602
Infanto-juvenil
836
Textos jurídicos
873
Teses e monólogos
1.003
Infantil
1.060
Discursos
1.392
Redação
1.550
Ensaios
2.733
Letras musicais
3.186
Cordel
3.701
Contos
6.209
Erótico
7.514
Crônicas
8.525
Cartas
8.541
Frases
13.024
Artigos
14.005
Poesias
58.951

                            Observe o novo poder que é isso.

                            DE REPENTE (a Internet pública nasceu em 1989, uma criança que tivesse então 7 anos + 14 até 2003 estaria agora com 21 anos SUPERINFORMADA) você pode ter uma BIBLIOTECA UNIVERSAL em sua casa a custo baixíssimo por mês, relativamente, para os que não são miseráveis. Até os pobres podem pagar 70 reais (é uma conta de energia, de água, de telefone – a que já estamos acostumados de longa data) por um canal de banda larga. Não 10 ou 20 textos, mas 30, 50, 100 MIL, tão inultrapassável a ponto de não dar para ler, mesmo se você decidisse se dedicar a tal dia após dia. E veja que a Usina de Letras é apenas um dos sítios, existem centenas e até milhares deles.

                            E isso em português. Dado que Portugal tem uma renda anual de menos de US$ 100 bilhões e a renda real do Brasil mal chega a US$ 2,0 trilhões, no conjunto formando apenas 2,5 % da renda mundial, o mundo seria 40 vezes tanto quanto - se você souber inglês, então é sem limites mesmo: e coisas lindas estão postas lá, vá ver.

                            Resulta que, como numa usina hidrelétrica, há uma elevação potencial das letras a patamares inimagináveis uma década e meia atrás, gerando uma eletricidade notável, com conseqüências imprevisíveis para esse um bilhão (já deve ser mais) de internautas habilitados, sem falar no bilhão de chineses que estão à espera e em todos os outros que entrarão não demora muito, mais dois ou três bilhões em 20 anos.

                            Em resumo: embora tenha havido essa queda notável das ações na NASDAQ, que lida com o agoraqui volátil mercado eletrônico, ESSAS SÃO AS AÇÕES DO FUTURO, em mais década e meia. Estejamos prontos para adquiri-las aos montes.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de abril de 2003.

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