quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017


Tenebrâncias

 

Mistura de tenentes com trevas.

No livro muito legal de Paulo Schmidt, Guia Politicamente Incorreto dos Presidentes da República, São Paulo, LeYa, 2016, ele coloca na página 153 e seguintes, elementos do tenentismo (que já por ter ISMO é doença mental, superafirmação dos tenentes, com tentativa de supressão das demais opiniões).

Origem correta.
“Os tenentes, portanto, falavam por uma parcela significativa da população, que desejava livrar o Brasil do jugo dos oligarcas”.
 
Desacerto.
“Uma vez no poder, os próceres do tenentismo quiseram o poder para si e conspiraram contra as autoridades civis”.
Tenentes.
Década dos 1920 e 1930, 1922 para diante.
Coronéis.
Tentaram depor Vargas em 1954 através do Manifesto dos Coronéis.
Generais.
Golpe de 64 contra Jango (acho até que estiveram certos, João Goulart estava entregando o Brasil aos pseudo-comunistas). “A Ditadura Militar, de 64 a 85, foi o desdobramento final do Movimento Tenentista”.
Resultado de imagem para tenentismo
Quando estive em Copacabana, aos 20 e poucos, mostraram 0 Forte dos chamados “18 do Forte”, não quis visitar.
Resultado de imagem para tenentismo
Na realidade, foi passeio, como tudo no Brasil.
Tenentismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
O tenentismo foi o nome dado ao movimento político-militar, e à série de rebeliões de jovens oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro no início da década de 1920 descontentes com a situação política do Brasil. Propunham reformas na estrutura de poder do país, entre as quais se destacam o fim do voto aberto (fim do voto de cabresto), instituição do voto secreto e a reforma na educação pública.[1]

Esse movimento censurável (somando geração de 30 anos vai de 1922 a 1952 e a 1982), por duas gerações contaminou o Brasil de insolvências morais (como Lula, o PT e os partidos fizeram desde 2002; aliás, antes, com FHC e o Pacto de Princeton – antecessor do Foro de São Paulo – em 1993, antes dele entrar em 1994): gente que não queria obedecer à hierarquia e depois exigiu submissão quando nos cargos maiores; que não tinha nenhuma ideia magnífica (todos muito jovens, não deixaram marca na geo-história e em nada do Conhecimento), que não fizeram realmente o Brasil prosperar, nem atenderam aos reclamos do povo, gente pela qual só posso, enquanto coletivo, sentir desprezo, trevas dos tenentes.

Vitória, quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário