Progresso
Geo-Histórico e Psicológico
Alguns assumiram em
Ciência, especificamente na História, o chamado “relativismo cultural”, pelo
qual todos os povos seriam iguais, o que já contestei. Agoraqui quero avançar
algum ponto.
Veja que existe a
mesopirâmide (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos, empresas; AMBIENTES:
municípios/cidades, estados, nações e mundo). Por acaso a passagem atual das
nações desunidas ao mundo unido, a globalização, é de mesmo nível que aquele
das cidades-estados de antanho? Tribos que continuavam ainda há pouco na Idade
da Pedra na Papua-Nova guiné por acidente tinham a mesma altura de quem possuía
imensos ciclotrons que rompiam os átomos, na Europa e nos EUA?
Veementemente, não!
Devemos distinguir o
nosso desejo firme de igualdade de direitos das desigualdades de fato em várias
áreas.
A igualdade
absoluta, de todos diante de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI, daquela
outra, a igualdade relativa, dos seres humanos e de qualquer racional
dentro do Plano da Criação ou Desenho de Mundo, como prefiro dizer. “Todos são
iguais perante a lei” é igualdade absoluta, não depende de relações de pele, de
sexo, de crença, de opinião política, de posse, de nada. Por outro lado são
evidentes as distinções: pele branca não é igual à pele negra, mulheres não são
iguais a homens (graças a Deus! - aquelas gostosinhas), católicos não são
protestantes, anarco-comunistas não podem ser confundidos com capitalistas,
ricos não se vestem nem compram como os pobres, etc., MERAMENTE. Senão daríamos
de ver as casas como todas iguais, erraríamos de prédio, confundiríamos as
cidades.
Ademais, na
Psicologia são análogas as figuras ou psicanálises? São idênticos os objetivos
ou psico-sínteses? São parecidas as produções ou economias
(agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e
bancárias)? São similares as organizações ou sociologias? São os mesmos os
espaçotempos ou geo-histórias? Pelo simples fato de a palavra existir já se
insinua a desigualdade. Para quê as pessoas e os ambientes cresceriam se fossem
todos iguais?
Existe realmente
progresso psicológico, em especial o geo-histórico, COMO PODEMOS VER, ou
poderíamos, se intelectuais excessivamente igualitaristas não nos perturbassem
a visão, que tende a ser translúcida na ausência das imposições dos remorsos
deles. Pensando instalar a verdadeira igualdade moral e ética eles a combatem,
quando tentam suprimir na marra o raciocínio.
Vitória, domingo, 06
de abril de 2003.
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