Levando
Sozinho
Assinei DramaFever, canal coreano - radicado
nos EUA - que acredito ser melhor que o Netflix, como já afirmei, embora
este tenha algumas coisas boas que já me entretiveram durante muitas horas
somadas, principalmente algumas séries como a canadense Heartland.
No DramaFever há uma série (Goblin,
O Grandioso Deus Solitário: por enquanto, só estou assistindo a essa,
parece que repetem muito os atores, o que não é propriamente ruim, mas não é
totalmente bom) onde desponta atriz jovenzinha muito competente que sabe tudo
de manipulação facial e corporal, como Sandra Bullock outrora, antes do
terrível e desastroso Gravidade, ridículo.
SÉRIE.
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ATRIZ.
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Kim Go-eun, 09/1989, 27 anos.
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Por
seu sorriso, pela capacidade de encarnar a “heroína ingênua” (depois dos 49
minutos no sexto episódio, aparece em francês numa camisa dela), pela extrema
competência nos trejeitos de rosto, pelo gestual, pelo balanço do corpo, pela
jovialidade, pelo tamanho mignon, é a mulher mais bonita que já vi. E
competente, leva o filme praticamente sozinha (os atores estão longe de ter a
maleabilidade ocidental, a destreza, a competência masculina do Oeste).
Não vou falar somente dela e sim de todos
aqueles sobre os quais precisa ser feito livro detalhado, aqueles atores e
atrizes que começaram como coadjuvantes ou até fazendo ponta e que, dando muito
de si, chegaram a ultrapassar em lembrança e satisfação dos espectadores os
papéis principais, pondo-os no chinelo, colocando seu personagem em alto-relevo
e deixando os demais lá embaixo, nos vales do esquecimento. Aqueles artistas que
pegam papel subalterno, investigam os feitios da figura e os ambientes, leem
muito sobre a personagem e a elevam até a exultação da plateia.
Isso, sim, é trabalho e competência.
E conseguem, como a Kim, tanto chegar à
proeminência mundial quanto levar praticamente sozinhos o filme todo.
Vitória, quinta-feira, 9 de fevereiro de
2017.
GAVA.
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