Escolas Femininas e
Escolas Masculinas
Já sugeri isso, mas
agoraqui quero avançar algo.
Veja que as classes
deveriam ser 50/50, metade de homens e metade de mulheres, com dominâncias
alternadas, ou seja, a CLASSE DE MULHERES focada em assuntos femininos, e
vice-versa. Os homens iríamos às escolas de mulheres para saber mais como elas
são, para ouvir suas reclamações, seus conselhos, sua identificação, sua
visão-de-mundo, suas preocupações com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos
e empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo).
Como as mulheres
vêem os bebês, o trabalho, a diversão, a vida comunitária no prédio ou bairro,
o crescimento socioeconômico, o prazer, a políticadministração, as roupas, os
bares e tudo mais que nos faz humanos? Como os homens vêem as mulheres, a
produçãorganização, o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral? E vice-versa?
O que falta a umas e
a outros? O que poderia ser melhorado sem abandono das identidades? Vivendo há
tantos milênios juntos, admira mesmo muito que não tenhamos ainda um lugar
misto onde nos estudemos, para melhor aproveitamento de nossas vidas na Terra.
O que há é isso de revistas femininas e revistas masculinas, mas é pouco. Toda
a mídia deveria voltar-se para esse convívio, até inaugurando seções (digamos,
nos jornais), com duas colunas: coluna azul para as mulheres, coluna vermelha
para os homens, até mesmo bate-boca, que seria ilustrativo (evitando-se
o linguajar baixo ou chulo, enfim o baixo-astral).
Com psicólogos de
plantão - os políticos estão tardando em criar os centros, com o mundo
tornando-se mais e mais complexo e ininteligível pelos indivíduos isolados -, com
publicação depurada dos textos pelos estudos subseqüentes de tais psicólogos,
que ali encontrariam farto material para estudar os dois grupos e para
ajudá-los, tanto em clínica pública quanto em consultórios particulares.
Isso pode se
espalhar pelo mundo como franquia, rendendo muito dinheiro, ao passo que ajudaria
a generalidade da gente, proporcionando inúmeros programas renováveis, como o
Windows da Microsoft, de três em três anos.
Vitória, domingo, 06
de abril de 2003.
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