Cotas de Escritórios
de Inovação
Primeiro que nunca
ouvi falar de escritórios de inovação.
Mas eu mesmo já estou com 3,1 mil patentes (poucas registradas, pela falta de
dinheiro) e 4,4 mil idéias descritas. Creio que haverá no mundo gente capaz de
fazer o mesmo ou até muito mais, caso se dedique.
Para quê fazer se
não houver aplicação? Para quê gastar tempo, dinheiro e ausência familiar e dos
amigos por algo que ficasse sem utilidade? Então, para começar, seria preciso
instalar os tais EI, ou seja, escritórios financiados pelos chamados abonados,
a gente rica, que tenha dinheiro sobrando, sem saber onde aplicar. Colocar
salas e escritórios, de pequenos a muito grandes, onde estejam desenhistas,
advogados, contadores, toda uma classe de profissionais, como já sugeri
fazermos, para receber o imaginário do povo e das elites, toda gente que lá vá
a busca de expressão para seus pensamentos. Desde os iniciantes aos expertos
(não queremos os espertinhos, os aproveitadores). Cursos de inventividade, de
patenteamento, de enriquecimento lícito, de registro geral, de leitura de
contratos, de cuidados de associação, de precauções gerais, de atenção ao investimento
do dinheiro gerado, colocação de empresas, contratação de contadores – tudo a
um certo custo financiável, claro.
Em segundo lugar, como
fragmentar isso em cotas, em parcelas, em ações? Como abrir tais EI ao mercado
de investimentos e que tipo de retorno proporcionar? Parcerias em patentes,
compra delas, colocação de fábricas, lojas de comércio e serviços, produção
agropecuária/extrativista, tudo pode ser feito – até a colocação de BANCOS DE
PATENTES, dedicados exclusivamente ao financiamento delas.
Ah, o progresso
nisso é indelimitável, abrindo-se formidável avenida. É toda uma trilha nova de
aproveitamento e crescimento.
Vitória,
quarta-feira, 05 de março de 2003.
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