sábado, 4 de fevereiro de 2017


Cotas de Escritórios de Inovação

 

                            Primeiro que nunca ouvi falar de escritórios de inovação. Mas eu mesmo já estou com 3,1 mil patentes (poucas registradas, pela falta de dinheiro) e 4,4 mil idéias descritas. Creio que haverá no mundo gente capaz de fazer o mesmo ou até muito mais, caso se dedique.

                            Para quê fazer se não houver aplicação? Para quê gastar tempo, dinheiro e ausência familiar e dos amigos por algo que ficasse sem utilidade? Então, para começar, seria preciso instalar os tais EI, ou seja, escritórios financiados pelos chamados abonados, a gente rica, que tenha dinheiro sobrando, sem saber onde aplicar. Colocar salas e escritórios, de pequenos a muito grandes, onde estejam desenhistas, advogados, contadores, toda uma classe de profissionais, como já sugeri fazermos, para receber o imaginário do povo e das elites, toda gente que lá vá a busca de expressão para seus pensamentos. Desde os iniciantes aos expertos (não queremos os espertinhos, os aproveitadores). Cursos de inventividade, de patenteamento, de enriquecimento lícito, de registro geral, de leitura de contratos, de cuidados de associação, de precauções gerais, de atenção ao investimento do dinheiro gerado, colocação de empresas, contratação de contadores – tudo a um certo custo financiável, claro.

                            Em segundo lugar, como fragmentar isso em cotas, em parcelas, em ações? Como abrir tais EI ao mercado de investimentos e que tipo de retorno proporcionar? Parcerias em patentes, compra delas, colocação de fábricas, lojas de comércio e serviços, produção agropecuária/extrativista, tudo pode ser feito – até a colocação de BANCOS DE PATENTES, dedicados exclusivamente ao financiamento delas.

                            Ah, o progresso nisso é indelimitável, abrindo-se formidável avenida. É toda uma trilha nova de aproveitamento e crescimento.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de março de 2003.

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