sábado, 11 de fevereiro de 2017


A Fronha Velha

 

Há aqui em casa uma fronha velha, cheia de buracos e rasgados (Silas, nosso Labrador Pink nose gostava de morder, eu valorizava mais a ele que a objetos, ele destruiu muitos, para grande diversão minha – e alguma raiva), que uso, gosto bastante. Há fronhas novas, posso compra-las - compro de vez em quando, até as bonitas; e poderia comprar as cheias de babados e firulas e enfeites, as caras e elegantes -, o que não faço, prefiro a simplicidade.

OS ÍNDICES DO ORGULHO (o orgulho ou vaidade é queimado todos os dias em todo o mundo; eles e elas pagam esses excessos trabalhando para nós)

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O polegar é o orgulho. A mão esquerda da criação: querer, arbítrio, vontade, desvio e queda.
Beleza.
Fama.
Poder.
Riqueza.

FRONHAS DO ORGULHO

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Não se precipite no julgamento, também há arte e criativid’arte.

As fronhas novas, melosas, são cheias de cuidados e auto importância, nem querem se deixar tocar, as fronhas velhas são como os avôs e as avós, os velhos e velhas rotos e rasgados que mostram nos rasgos o enfrentamento da vida – às vezes os morderam, deles zombaram, mas continuam dispostos a nos servir.

Não seja excessivo, não queira os luxos das sedas o tempo todo, seja comedido, entenda a profundidade de tudo.

Vitória, sábado, 11 de fevereiro de 2017.

GAVA.

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