A Guerra dos Deuses
Antes de Matrix, Matrix Reloaded (matriz recarregada) e Matrix Revolutions (revolução matriz) não teria sido possível,
mesmo com os recursos de computação gráfica mais avançados – porque os
CONCEITOS DE FILMAGEM não haviam sido mudados -, filmar as guerras indianas dos
deuses, colocadas no Mahabarata (200 mil versos) e no Baghavad Gita, que é
parte do anterior.
Gabriel está aqui
dizendo que poderiam filmar Heroes ou qualquer coisa, e de fato o futuro que se
abre é das maiores possibilidades, coisa mesmo inesgotável e finalmente
interessante, para além das constrições intelectuais, para além dos seus
julgamentos idiotas.
Acontece que nas
cenas das guerras indianas dos deuses (e gregas, persas, egípcias, sumerianas,
etc.) os poderes em confronto eram tremendos, permitindo larga imaginação,
refilmando-se a cada 30 anos com os novos recursos. Cada diretor e roteirista
pode dar largas a sua imaginação, o ato permanente de imaginar, de criar
imagens, seja na vertente geo-histórica mais comedida, seja na outra mais ampla
da ficção, inclusive a fantasia que tende à denominada FC, ficção científica. O
que nós queremos, efetivamente, é essa oportunidade de nos divertirmos,
independente de haver uma revolução em curso ou não; e queremos diversão em
grande estilo, sem poupar recursos, PORQUE cada ponto inserido perfeitamente é
sinal de grandeza e aproximação com aquilo que as pessoas chamam de Deus.
Com duzentos mil
versos (maior que a Bíblia), um livro de 400 página tendo 150 mil palavras, podem
estar lá dentro dezenas de livros e filmes, sem falar nas expansões de cada
galho da árvore do Mahabarata em seriados, o que pode divertir toda a
humanidade, prestigiando os indianos de agora e os hindus de antes.
Vitória,
quinta-feira, 15 de maio de 2003.
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