sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017


A Guerra dos Deuses

 

                            Antes de Matrix, Matrix Reloaded (matriz recarregada) e Matrix Revolutions (revolução matriz) não teria sido possível, mesmo com os recursos de computação gráfica mais avançados – porque os CONCEITOS DE FILMAGEM não haviam sido mudados -, filmar as guerras indianas dos deuses, colocadas no Mahabarata (200 mil versos) e no Baghavad Gita, que é parte do anterior.

                            Gabriel está aqui dizendo que poderiam filmar Heroes ou qualquer coisa, e de fato o futuro que se abre é das maiores possibilidades, coisa mesmo inesgotável e finalmente interessante, para além das constrições intelectuais, para além dos seus julgamentos idiotas.

                            Acontece que nas cenas das guerras indianas dos deuses (e gregas, persas, egípcias, sumerianas, etc.) os poderes em confronto eram tremendos, permitindo larga imaginação, refilmando-se a cada 30 anos com os novos recursos. Cada diretor e roteirista pode dar largas a sua imaginação, o ato permanente de imaginar, de criar imagens, seja na vertente geo-histórica mais comedida, seja na outra mais ampla da ficção, inclusive a fantasia que tende à denominada FC, ficção científica. O que nós queremos, efetivamente, é essa oportunidade de nos divertirmos, independente de haver uma revolução em curso ou não; e queremos diversão em grande estilo, sem poupar recursos, PORQUE cada ponto inserido perfeitamente é sinal de grandeza e aproximação com aquilo que as pessoas chamam de Deus.

                            Com duzentos mil versos (maior que a Bíblia), um livro de 400 página tendo 150 mil palavras, podem estar lá dentro dezenas de livros e filmes, sem falar nas expansões de cada galho da árvore do Mahabarata em seriados, o que pode divertir toda a humanidade, prestigiando os indianos de agora e os hindus de antes.

                            Vitória, quinta-feira, 15 de maio de 2003.

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