2033
Em 2033 fará 300
anos desde quando James Wyatt criou a fiandeira mecânica e disparou a Revolução
Industrial.
Por quê essa seria
uma data mais importante que outras, a ponto de nos darmos ao trabalho de
comemorá-la e de fixá-la na geo-história humana?
Bem, 1733 + 300 =
2033. Na nossa base numérica 10, 300 é 3 x 100, 3.102, um “numero
fechado”, como dizem os idiotas (com dois zeros, o que é raro, em termos da
curta vida humana). A verdadeira importância consiste no feito de Wyatt, porque
é o primeiro aparelho complexo que reflete algum automatismo. É o primeiro
descendente da tecnociência. É certo que desde a Antiguidade já se faziam
robôs, mecanismos que respondiam a uma série de movimentos seqüenciados
automáticos planejados, mas tudo era divertimento dos “sábios” (não eram tão
sábios assim, daí as aspas da dúvida e do deboche).
Não era nada
destinado a diminuir ou abrandar as tarefas do povo, dos trabalhadores. A mensagem
de Cristo, como já mostrei, destinava-se primordialmente a romper o fosso entre
as elites e o povo, pois tudo se destinada àquelas, que são uma fração pequena,
e quase nada ao povo, estados as primeiras e o segundo na proporção de 1/99.
Não fosse criada a base ampla as nações não progrediriam e ficariam para sempre
patinando no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática) geral mais superficial, incapazes de, pela
ausência de forçamento das necessidades amplas da população, atingir as
necessárias profundidades.
Isso Cristo fez,
gerando na Idade Média a transformação longamente maturada, fundindo a
coletivização judaica com o pensamento grego, dando então pensamento coletivo,
que atende à maioria, quase à totalidade, como no Japão (que foi cristianizado,
como já mostrei).
Então, Wyatt foi o
anunciador de uma nova Era.
É por isso que é
importante comemorar.
O Ocidente nasceu
verdadeiramente ali e a partir dali se tornou amplamente vitorioso. A Revolução
Industrial é, por isso, uma revolução cristã que, pela expansão contínua, deu a
Cristo a vitória sobre o mundo, sobre a morte.
Vitória, sábado, 17
de maio de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário