segunda-feira, 5 de junho de 2017


Você Pinta Como Eu Pinto?

 

                            Soube da glicose, colesterol, ácido úrico e triglicérides antes de 1992, fui operado do coração em agosto de 2003. Acreditei que eram falsas as notícias sobre impotência, sobre ela ser induzida pelo excesso de açúcar, mas desde então brochei uma três ou quatro vezes com as poucas mulheres que estive. Agora estou sabendo que é também induzida pelas doenças do coração, por sua vez incrementadas pelo diabetes. O título vem de uma brincadeira de criança, a frase soando como “você pinta com meu pinto?” E há insinuações do duplo sentido de “brocha” (no Houaiss digital: espécie de pincel de crina animal ou de cerdas de porco de tamanho uniforme, implantadas num cabo de madeira, com que se espalha tinta ou verniz sobre uma superfície, tela etc.; espécie de pincel grande, feito com cerdas grossas de qualidade inferior, todas de mesmo tamanho, que se emprega para fazer pinturas corridas, em caiação e tb. na indústria), comparando o pincel mole com o pênis flácido. Há gente que morre de vergonha de dizer essas coisas, mas eu não.

                            Faz sentido a relação entre coração e disfunção erétil, pois se o coração está bombeando com menos eficácia dificilmente conseguirá encher a contento as cavidades penianas. Se as pessoas soubessem disso há mais tempo muitos poderiam ter sido poupados, talvez.

                            NOTÍCIA DE DOER O DORAÇÃO (compactada)

05/10/2003 - 06h01
Impotência pode indicar problema cardíaco - da Folha de S. Paulo
Dificuldades constantes de ereção podem ser um indicativo de doenças do coração, um problema ainda mais grave que pode acabar até em infarto. Um estudo apresentado no último Congresso Brasileiro de Cardiologia, em Salvador (BA), quantificou melhor a relação entre esses dois problemas.
O grau de disfunção erétil foi dividido em três níveis: leve, quando acontece ocasionalmente, moderada, em que a falha ocorre freqüentemente, e completa, quando o homem "broxa" quase sempre ou sempre.

Em resumo, veja só que no que dá haver tantas especialidades médicas e não haver um mecanismo geral de correlação estatística!

Vitória, sábado, 27 de março de 2004.

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