sexta-feira, 16 de junho de 2017


Vidempresarial

 

                            Agora que me voltei para o empresariado espero poder propulsioná-lo adiante e tenho pensado uma série de coisas favoráveis.

                            Os empresários são posudos, porque se destacam da multidão. De casta subalterna na Antiguidade passaram à proeminência e ao orgulho. O certo seria não estarem nem em um nem em outro pólo, pelo contrário, ficarem na média. Por exemplo, a pompa e as circunstâncias, levando àquele distanciamento dos ternos e das poses para fotografia impedem que arregacem as mangas da renovação, ficando sempre na ortodoxia. Claro, empresários ocupados, chairmen (os homens nas cadeiras, indicando os chefes, os diretores) não podem fazer todas as tarefas, está claro, mas em empresas médias, pequenas e micro os proprietários podem participar de revoluções heterodoxas, aprendendo e ensinando muito mais rápido.

                            Aqui também é uma empresa, uma espécie de Playboy dos empresários, mas sem sacanagem, visando proporcionar experiências novas dentro e fora da empresa, planejando suas vidas integralmente, se o desejarem, de clubes a passagens de avião, palestras, revistas a receber conforme os interesses, mídia restante (TV, Livro, Jornal, Internet e Rádio). Uma retaguarda sempre pronta a solucionar e a aconselhar, quando conselho for pedido. Enfim, ocupando-se de suas vidas, como se fossem gueixas, ouvindo suas queixas (das mulheres também). Homens e mulheres (repito, sem envolver jamais sexo, nunca mesmo – serão profissionais dedicados a soluções, desde desenho de prancheta a quaisquer outras tecnartes) servindo em alto nível a quem pode pagar. Para os médios, menos, os médios-altos e os ricos custando muito, cada vez mais, por serviços especializadíssimos. Não deve a empresa começar assim e a chamado de qualquer um derivar para a sexualidade, isso não, nunca. É empresa seca e dura, responsável, equilibrada, competente, cumprindo suas funções de amenizar as vidas desses homens e dessas mulheres, respeitando suas famílias e grupos e retirando-se quando acabe a tarefa. Não deve haver confusão de propósitos.

                            Então, pode ser associada a ela uma revista Vidempresarial, que dê conselhos, como a Playboy noutra direção dá aos homens, neste caso dos empresários mostrando todo tipo de crescimento individual, familiar, grupal e empresarial para os proprietários, os gerentes, os chefes.

                            Vitória, sábado, 08 de maio de 2004.

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