Uma
Falsa Conspiração
Certa vez, ainda quando trabalhava na Agência
da Secretaria Estadual da Fazenda (SEFAZ) na Serra, há uns cinco anos ou mais
enviei da agência dos Correios, que ficava quase colada, material aos chefes
militares em que dizia para cada um, das três forças, fazer cilindro de titânio,
creio (seria preciso encontrar os papéis, sempre guardo cópia), com um furo no
centro, sobrepondo-se a tampa com rosca, o conjunto com laço sendo passado no
pescoço e colocado para trás (poderia ser pela frente, não fazia sentido
nenhum, só quis fazer diferente). Deveria ser passado de chefe a chefe, quando
algum se aposentasse.
Disse-lhes que nem sob ameaça de corte
marcial deveriam entrega-lo ao comandante-em-chefe, o presidente (era a anta). Também
isso não fazia sentido.
Contudo, fazia total sentido:
1) Testar a obediência
deles ao projeto nacional;
2) O apuro da confiança
de quem viesse para consertar as coisas e as causas.
Não sei se fizeram.
Em todo caso, pode vir daí, através da falta
de pensamento dos conspiracionistas, ideia de conspiração que não há: por
décadas e décadas volumes e volumes se acumularão, filmes serão feitos, falsos segredos
serão passados adiante em grupos cifrados e fechados, principalmente se
supostos infiltrados deixassem vazar coisas inexistentes através de pseudo-descobertas
por capitães, tenentes, majores e coronéis devida e estrategicamente postos.
Extremamente risível.
Antes de tudo, parabéns, chefes: se fizeram, obedeceram
ao propósito e agora merecem rir ao acompanhar a jusante conspiradora de algo nulo
tornado vazio tão volumoso. Esse é o prêmio que lhes é dado, quando se reunirem
os três longe dos olhos e ouvidos, para rirem desbragadamente. E quanto mais
negarem, mais os outros afirmarão.
Além do quê, é claro, cumpriram a missão de
defesa, uma falsa conspiração colocando verdadeira união indissolúvel das FA.
Vitória, domingo, 4 de junho de 2017.
GAVA.
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