sexta-feira, 16 de junho de 2017


Sobre a Cidade e o Mundo


 

                            Em Os Símbolos dos Augustos, neste Livro 79, falei do cajado e do mangual que os faraós usavam como símbolos, explicando as razões.

                            O papa diz Urbe et Orbi, do latim À Cidade e ao Mundo, supondo que é a Roma, sede do papado e da Igreja Católica Apostólica Romana, e ao mundo, tudo que é exterior, isto é, completo domínio SOBRE A CIDADE E SOBRE O MUNDO, menos ostensivamente dizendo estar apenas se dirigindo ou falando a Roma e ao planeta.

                            Entrementes, a cidade aqui mencionada é A Cidade, a Cidade Celestial, a Tróia Olímpica, a Cidade de Adão, a Casa Grande. Ela não era uma em centenas de milhares como agora, era a única. Quando se dizia cidade dizia-se CIDADE – o resto era não-cidade, campo, lá pelo interior do mundo, lá longe, tudo que era fora da Cidade Celestial. A Casa Grande encimando a Montanha Iluminada que ficou nas memórias como Árvore de Natal (= CRIADORA DA MUNDO = GERADORA DO MODELO, etc.) representava O QUE EXISTE, tudo mais sendo negror, miséria do ser, fracasso, estupidez, inconsciência, ignorância, deficiência e tudo que era ruim.

                            Então, quando os governadores da Casa Celestial falavam estavam ordenando - diferentemente do papa, que fala como um conselheiro, não como um rei geral, apenas o vice-rei de Jesus para os cristãos – A TODOS, tanto da cidade quando do mundo, isso durando até a morte de Adão. Era um decreto universal realmente, só por falar.

                            Observe que “o cajado e o mangual” = A CIDADE E O MUNDO, na Rede Cognata. Por conseguinte, o faraó estava falando a todos também, apenas por portar os símbolos, que o papa não usa mais (os outros poderes na Terra ficariam alucinados e fariam guerra total, pois é esperado que apenas o messias seja capaz de portá-los legitimamente). Se segue que o cajado e o mangual são símbolos de totalidade, do domínio completo do mundo, tanto da partícula quanto do todo.

                            Deve ser mostrada a passagem entre os símbolos em sua criação lá na TO e sua posteridade entre os egípcios, dando um salto entre o real e o representativo.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de maio de 2004.

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