Símbolos dos Augustos
O livro Mitos e Lendas do Egito Antigo, São
Paulo, Melhoramentos/USP, 1976, p. 23 mostra o faraó usando cajado e o mangual.
Esses símbolos
vieram dos atlantes ou adâmicos da Cidade Celestial, a Tróia Olímpica em Uruk,
sendo depois de Adão usado pelos reis augustos, que meramente eram
chefes-de-obra, como simbolização de sua condição de chefes presumidos da Casa
Grande na ausência de Adão. Depois que este morreu em 2,82 mil antes de Cristo
sim, ai realmente passou a haver dinastia celestial por herança, ferozmente
disputada, tendo passado o sistema depois da queda em 1,74 mil a.C. aos
reinados terrestres de humanos mestiços, onde se fixaram sem referências ao que
eram de início, meramente símbolos, indicações de conceitos de fundo.
O cajado era um
pedaço de pau qualquer no qual a pessoa se apoiava como se estivesse
enfraquecida, simbolizando a aceitação do Estado e sua dependência da união do
povelite, povo e elites na cultura ou nação geral. Falando de debilidade
incitava todos a se servir da proximidade com o Estado, a não ter receios, a ir
conversar e pedir com total tranqüilidade, eliminando o fosso que tenderia a
aparecer pela reverência, natural em alguns, com o poder.
O mangual era um
chicote (na realidade ele não era o chicote-atlante, o ANK, como vimos em texto
com aquele título, O Chicote Atlante,
neste Livro 79), era apenas um sucedâneo. Indicava o poder e contrastava com o
cajado. O mangual indicava o poder, o cajado a doçura dele, um anulando o
outro, para mostrar o equilíbrio do poder. Os dois olhos acima do faraó na
figura indicavam a esquerda e a direita, ou seja, o domínio dos pólos dos pares
polares opostos/complementares, quer dizer, a completa consciência do
virturreal.
Assim, o conjunto
dos símbolos era bem preciso, indicando a grandeza do rei, sua condição de
adequado SUCESSOR DE ADÃO (= RABINO), isto é de Rei empossado por ele e de sua
confiança. Adequação ao MANDATO DO CÉU era tudo. Com isso o reinado queria
dizer-se inamovível, imóvel, totalmente parado PORQUE não era preciso mover-se.
Se o rei e seus exércitos se movem é porque foram inábeis em diplomacia,
precisando apelar à guerra e à punição, o que demonstra oposição. A pior coisa
que podia acontecer num reinado antigo era haver oposição, denotando que o rei
havia agido destemperadamente.
Vitória, domingo, 02
de maio de 2004.
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