sexta-feira, 16 de junho de 2017


Símbolos dos Augustos

 

                            O livro Mitos e Lendas do Egito Antigo, São Paulo, Melhoramentos/USP, 1976, p. 23 mostra o faraó usando cajado e o mangual.

                            Esses símbolos vieram dos atlantes ou adâmicos da Cidade Celestial, a Tróia Olímpica em Uruk, sendo depois de Adão usado pelos reis augustos, que meramente eram chefes-de-obra, como simbolização de sua condição de chefes presumidos da Casa Grande na ausência de Adão. Depois que este morreu em 2,82 mil antes de Cristo sim, ai realmente passou a haver dinastia celestial por herança, ferozmente disputada, tendo passado o sistema depois da queda em 1,74 mil a.C. aos reinados terrestres de humanos mestiços, onde se fixaram sem referências ao que eram de início, meramente símbolos, indicações de conceitos de fundo.

                            O cajado era um pedaço de pau qualquer no qual a pessoa se apoiava como se estivesse enfraquecida, simbolizando a aceitação do Estado e sua dependência da união do povelite, povo e elites na cultura ou nação geral. Falando de debilidade incitava todos a se servir da proximidade com o Estado, a não ter receios, a ir conversar e pedir com total tranqüilidade, eliminando o fosso que tenderia a aparecer pela reverência, natural em alguns, com o poder.

                            O mangual era um chicote (na realidade ele não era o chicote-atlante, o ANK, como vimos em texto com aquele título, O Chicote Atlante, neste Livro 79), era apenas um sucedâneo. Indicava o poder e contrastava com o cajado. O mangual indicava o poder, o cajado a doçura dele, um anulando o outro, para mostrar o equilíbrio do poder. Os dois olhos acima do faraó na figura indicavam a esquerda e a direita, ou seja, o domínio dos pólos dos pares polares opostos/complementares, quer dizer, a completa consciência do virturreal.

                            Assim, o conjunto dos símbolos era bem preciso, indicando a grandeza do rei, sua condição de adequado SUCESSOR DE ADÃO (= RABINO), isto é de Rei empossado por ele e de sua confiança. Adequação ao MANDATO DO CÉU era tudo. Com isso o reinado queria dizer-se inamovível, imóvel, totalmente parado PORQUE não era preciso mover-se. Se o rei e seus exércitos se movem é porque foram inábeis em diplomacia, precisando apelar à guerra e à punição, o que demonstra oposição. A pior coisa que podia acontecer num reinado antigo era haver oposição, denotando que o rei havia agido destemperadamente.

                            Vitória, domingo, 02 de maio de 2004.

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