segunda-feira, 19 de junho de 2017


Problemassoluções


 

                            Problemas = SOLUÇÕES, na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Grade e da Rede Signalíticas), de modo que o que há mesmo é um círculo, um ciclo de problemas-soluções. Nunca produzimos mesmo uma solução como se estivesse terminada. Tudo que veremos terminado ou acabado será apenas um corte no contínuo P-S, que se estende de sempre para sempre.

                            Como vimos neste Livro 80, em Para Maior Glória de Deus, não há jeito de os seres humanos cooperarem com ELI em qualquer sentido, exceto o do suave divertimento, como que num filme de todos que pensam encontrar a Solução geral, definitiva, a que só o UM pode chegar ao realizar o salto não-finito. Todos os demais padecem na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas de variados graus de ilusões.

                            Os filmes ou projeções que ELI vê são da mesma categoria dos que assistimos, ou seja, dramas, comédias, de ação, de amor e assim por diante, só que em larga escala, envolvendo milhões e bilhões. ELI é cruel? De modo algum seria só isso, é o contrário também, é compassivo com os encarnados, isto é, os atores e atrizes dessa vasta realização, pois toda vez que se cria uma classe de soluções cria-se igualmente a classe seguinte de problemas que demandam soluções de segundo grau, com problemas de terceiro grau e por aí vai. Os racionais, com toda certeza, “vestem a camisa”, empenham-se mesmo a ponto de alegria e dor, de tremenda agonia de procurar e não-achar e intensa satisfação de encontrar: castigos e prêmios, infinitamente distribuídos conforme as potências dos conhecimentos. O sistema é fechado nessa combinação de recompensas positivas (prêmios) e negativas (castigos).

                            Desse jeito fica o universo lotado de diferentes graus de satisfações e insatisfações, uma imensidão de seres encaixados numa árvore P-S.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de maio de 2004.

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