Problemassoluções
Problemas
= SOLUÇÕES, na Rede Cognata (veja Livro 2, A
Construção da Grade e da Rede Signalíticas), de modo que o que há mesmo é
um círculo, um ciclo de problemas-soluções. Nunca produzimos mesmo uma solução
como se estivesse terminada. Tudo que veremos terminado ou acabado será apenas
um corte no contínuo P-S, que se estende de sempre para sempre.
Como
vimos neste Livro 80, em Para Maior
Glória de Deus, não há jeito de os seres humanos cooperarem com ELI em
qualquer sentido, exceto o do suave divertimento, como que num filme de todos
que pensam encontrar a Solução geral, definitiva, a que só o UM pode chegar ao
realizar o salto não-finito. Todos os demais padecem na Curva do Sino ou de
Gauss ou das Distribuições Estatísticas de variados graus de ilusões.
Os
filmes ou projeções que ELI vê são da mesma categoria dos que assistimos, ou
seja, dramas, comédias, de ação, de amor e assim por diante, só que em larga
escala, envolvendo milhões e bilhões. ELI é cruel? De modo algum seria só isso,
é o contrário também, é compassivo com os encarnados, isto é, os atores e
atrizes dessa vasta realização, pois toda vez que se cria uma classe de
soluções cria-se igualmente a classe seguinte de problemas que demandam
soluções de segundo grau, com problemas de terceiro grau e por aí vai. Os
racionais, com toda certeza, “vestem a camisa”, empenham-se mesmo a ponto de
alegria e dor, de tremenda agonia de procurar e não-achar e intensa satisfação
de encontrar: castigos e prêmios, infinitamente distribuídos conforme as
potências dos conhecimentos. O sistema é fechado nessa combinação de
recompensas positivas (prêmios) e negativas (castigos).
Desse
jeito fica o universo lotado de diferentes graus de satisfações e
insatisfações, uma imensidão de seres encaixados numa árvore P-S.
Vitória,
sexta-feira, 14 de maio de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário