quarta-feira, 14 de junho de 2017


Presente é Espaço, Passado é Tempo

 

                            Há 30 anos atrás me dei conta de que o tempo não existia, mas as pessoas sequer me ouviram; de caminho em caminho a Rede Cognata mostrou que passado = PRESENTE = FUTURO, isto é, o tempo é um só, como os raciocínios lógicos demonstraram e já falei tantas vezes. Estamos sobre três coordenadas de espaço e uma só de tempo, dessa única as pessoas estendendo erradamente uma linha, que partida em três pedaços nos dá a impressão de passado, presente e futuro, as duas primeiras supostamente existentes e a última partição, não. Já mostrei também que vemos o tempo, não o espaço; o tempo é a coisa com a qual lidamos imediatamente, o espaço é inferido, ao contrário do que se pensava antes.

                            Acontece que há mais.

                            Quando olhamos a finíssima linha do presente nós estamos vendo espaço, não vemos nenhum tempo; quando olhamos para o passado é que vemos vários espaços se amontoando como planos que fazem o todo do que já foi.

                            AS CONCLUSÕES ATÉ AGORA

·        Passado, presente e futuro são uma coisa só, o tempo todo está condensado num ponto no sistema tricoordenado de Descartes. ELI = ABBA = ALÁ, Natureza/Deus, Ela/Ele vê o universo simultaneamente;

·        Considerando que futuro é o que acontecerá PODEMOS ver o presente como espaço onde nos movemos e o passado como acúmulo de tempo onde as coisas estavam se passando;

·        Quando olhamos para longe da consciência o que vemos é tempo, quer dizer, passado; deduzimos que para todo o tempo ser um só Deus tem de ver o tempo todo SIMULTANEAMENTE, isto é, ELI ESTÁ EM TODO O TEMPO. Com ELI é “dupli”, Deus está no tempo e a Natureza no espaço.

Assim sendo, o espaçotempo mudou consideravelmente para mim desde 30 anos atrás, quando comecei a pensar nele. Mudou tanto que nada mais é o que era, nem espaço nem tempo. Tornou-se TOTALMENTE harmônico com as idéias e imagens da religião e da teologia, incorporou-as, o que é um contentamento.

Vitória, domingo, 25 de abril de 2004.

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