Pracidade
1) Para a cidade;
2) Praça-cidade
(devotada a ela).
No DVD 3, Material Sensível, um dos 13 conjuntos é Praças Psicológicas (ou racionais ou humanas: o que parece estranho,
mas não é, porque os seres humanos foram quase todos alienados de si), com 200
artigos iniciais, depois escrevi muitos outros, o assunto me interessa mesmo.
A DEMOCRACIA NA
GRÉCIA ERA COISA DE 5 % (só os patrícios participavam, homens com terras: nem
mulheres, nem crianças, nem escravos, nem estrangeiros, os 95 % de fora – como já
disse, Jesus mudou tudo). Na Ágora em Atenas eles discutiam interminavelmente e
praticavam a filosofia inicial, debatiam todos os assuntos, e votavam, mas eram
poucos, 1/20.
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A acrópole lá em cima.
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Embora restrita e parcial, a democracia de 5
% permitia conversações de um em cada 20, a interpretação superior dos fatos
era negada a 19 em cada 20. Os fatos momentosos eram discutidos através das
peças e encenações nos teatros e palcos.
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Era a mídia (hoje Rádio, Revista, TV, Web,
Cinema, Jornal, Livro-Editoria) deles, como se comunicavam, fora as conversas
interiores e desprovidas de sentido completo do lar e das ruas.
Não temos isto:
a) Lugar de discussão racional
geral (Ágora);
b) Lugar de explosão emocional
(catarse pública).
Precisamos reabilitar essa dimensão
racional-emocional.
As praças, quando redesenhadas, podem servir
magnificamente a esse propósito de (hoje em dia) o povo passar a ter acesso via
debates racionais-emocionais, para o quê as praças devem ser
racional-emocionalizadas, quer dizer, as tecnartes e em especial a
arquiengenharia devem reprogramar os lugares de reclamação popular.
Vitória, terça-feira, 13 de junho de 2017.
GAVA.





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