O Estilo de Cada
Celestial
Você vê o que uma
mulher pode fazer em 30 anos de casamento, conduzindo a casa-caverna do nada
até acumulações completamente extraordinárias tanto na quantidade quanto em qualidade,
tornando-a muito sofisticada, como vemos em certas famílias. Na coletânea de Adão Sai de Casa os adâmicos homens
descendentes viviam antes do Dilúvio nove séculos e as mulheres atlantes
também. Então, pense em quanto mais se pode conseguir em oito ou nove séculos
de casamento! Além de viverem as boas vidas elas deviam organizar tudo, pelo
quê cada família e grupo escolhia coisas para fazer, pois o tempo livre era
grande, era quase total, dado que os servos faziam todas as tarefas.
No começo todos se
satisfaziam em estarem ligados à Casa Grande, ao Castelo Alto de Adão e Eva,
mantendo-se nas sombras do Palácio Celestial, por linha de descendência de
filhos, netos e bisnetos, mas logo havia tantos círculos que não sabemos
designar, que se perdiam longe, como netos de 10ª ou 17ª geração.
Principalmente depois que Adão morreu em 2,82 mil a.C. e mais ainda depois da
Guerra do Alcance em 2,45 a.C., ainda mais quando os Renegados se separaram e
foram para os reinos conspirar pela queda da Montanha Iluminada, cada um
escolheu sua bandeira e seu estilo de vida, procurando diferençar-se, cada qual
dizendo-se superior e mais próximo do Grande Senhor, em razão de ser da linha
de tal ou qual filho ou filha dele. Então cada Casa Celestial procurava ter seu
próprio desenho de roupas para os servos e os criados, com seu modo exclusivo
de conduzir-se à mesa, de comportar-se em público, de andar a cavalo, de falar,
procurando distinção. E as mulheres, aquelas daquele tempo como as nossas de
hoje, procuravam acumular a quase qualquer custo, distanciando-se em riqueza e
em expressão dela das demais e de seus homens, se assim podemos dizer, porque
sua genética era superior. Isso trouxe dissensão ou cizânia, separação de
classes, que os humanos mestiços e os sapiens procuraram imitar depois, criando
a nobreza, os distanciados do povo.
Como as dimensões da
Cidade Celestial eram fixas, procuraram se mudar para outros lugares
aprazíveis, ainda que longe do prestígio do Monte Adão, porém preparando o
ditado que viria depois de “melhor ser primeiro na província que segundo em Roma”,
pois para onde iam eram reverenciados, cada lugar querendo ter sua
família-amuleto adâmica ou atlante.
Vitória, domingo, 28
de março de 2004.
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