sábado, 3 de junho de 2017


O Consórcio dos Reis Ataca a Montanha Sagrada

 

                            Depois que os Renegados se espalharam e se assentaram em grupos nos reinos que seus antepassados adâmicos fundaram (veja coletânea Adão Sai de Casa) eles passaram séculos desde a Guerra do Alcance em 2,45 mil a.C. até 1,85 mil a.C. antes de conseguirem seus intentos de destruírem a Tróia Olímpica. Por 600 anos conspiraram e trabalharam em surdina convencendo os reis de que a TO estava decadente e não poderia enfrentar um consórcio. Num raio de três mil quilômetros da Montanha Sagrada em Uruk eles reuniram forças, construíram artefatos de ataque, treinaram sucessivamente os exércitos e planejaram dia e noite.

                            Reuniram gente do que seria hoje o Egito (antigo Aiguptus = CRISTÃOS = ATLANTES = CELESTIAIS = ADÂMICOS, etc., na Rede Cognata), a península arábica, o Irã, o Paquistão, a Índia do noroeste, o Afeganistão, o Turcomenistão, o Uzbequistão, o Cazaquistão, a Turquia, o sul da Rússia e até povos da Europa muito atrasada de então, os antepassados dos que foram depois invadidos pelos dóricos vindos do norte (os gregos mais tarde trataram como sua uma guerra que estava deles distante no espaço e no tempo). Reuniram centenas de milhares para atacar apenas uns poucos milhares que, se eram poucos, tinham do seu lado o prestígio da Tróia Olímpica e algumas grandes armas que restaram do que seria no momento do ataque dois mil anos de existência da Montanha Iluminada.

                            Então se puseram em movimento, gente de empretecer o horizonte do mundo, nunca tendo havido um exército assim em marcha até a chegada de Gêngis Kahn e de Tamerlão, três mil anos depois. Cavalos, camelos, elefantes às centenas, toda gente se movia como um mar de corpos, arrasando tudo na passagem, na política da terra-arrasada, para dificultar o abastecimento dos olímpicos e ao mesmo tempo destroçar os possíveis aliados deles. É verdade que os atlantes tinham se tornado opressores e que os reis celestiais, tendo diminuído as idades e o prestígio, tinham perdido toda condição de controlar os jovens, que praticavam todo gênero de liberdade. Então, quando o motivo apareceu e os Renegados puderam encontrar respaldo para fazer propaganda o Consórcio pôs-se em marcha, na década dos 1,75 mil antes de Cristo. Nunca se tinha visto tanta gente assim marchar junto. Depois, quando ganharam a guerra e foram desmobilizados os soldados tornaram-se um empecilho ao domínio dos Renegados, porque passaram a rebeldes eles mesmos, saindo a pilhar todo o horizonte, em todas as direções, sem qualquer capacidade de resistência dos reis daquele mesmo Consórcio. Amorritas, hititas, assírios, neobabilônicos, “povos do mar” e vários outros saíram arrebentando o mundo onde quer que chegassem e nada, nada mesmo podia resistir a eles, que queimaram o mundo todo e estabeleceram uma nova ordem civilizatória onde não havia mais a Montanha Iluminada para guiar com conselhos e sabedoria. Aqueles mesmos que os Renegados treinaram tornaram-se um enxame de gafanhotos e conseguiram o contrário do que eles queriam, totalmente caóticos na hora da pilhagem, cada um querendo agarrar uma parte dos tesouros adâmicos. Então, de 1,74 a 1,30 mil antes de Cristo reinou a barbárie, antes que no Egito e em outros lugares alguns reivindicassem a herança dos augustos. Foi como um fogo que se alastrasse e queimasse tudo. Mil anos depois dos acontecimentos foi que Homero foi recontar como grega a geo-história da tragédia na Ilíada.

                            Vitória, sexta-feira, 26 de março de 2004.

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