Mapa em Flecha
Já falei de as
pessoas andarem com um programáquina (por exemplo, um notebook, um palmhand, o
que for) no bolso, no carro, onde for, que aponte as coisas, porém a
contraparte disso seria um poste em cada esquina, que contivesse as informações
e sob demanda as passasse ao aparelho solicitante. É mais barato e pode ser
construído aos poucos, por solicitação da Economia (agropecuária/extrativismo,
indústrias, comércio, serviços e bancos – por suas federações e confederações
nos AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo). Como imaginamos
que os bairros e distritos devem ser uns dois ou três milhões no planeta, você
poderia colocar primeiro num bairro, servindo apenas ali, digamos em Jardim da
Penha, Vitória, Espírito Santo, Brasil. Seria bem pequeno, local e só usável ali.
Não adiantaria levar o aparelho a outros bairros, ele nada apontaria. Nem quaisquer
aparelhos, entrando aqui, poderiam conseguir informações, apenas os
cadastrados. Sua empresa poderia ir crescendo devagar, ganhando clientela, que
financiaria aos poucos seu negócio. Os prejuízos, se houvessem, seriam
pequenos.
Noutro extremo
estaria uma companhia gigante que pudesse bancar uma ampla rede de
cadastramento, em todo um estado-teste, ou num país, com participação do governo
ou não. A tela apontaria com uma flecha que se inclinaria tantos graus - se
você virasse o aparelho - o estabelecimento que você desejasse, estando ligado
por satélite a sistema de geo-posicionamento, GPS, geo-posicionamento por
satélite. Adicionalmente apontaria qualquer direção da Rosa dos Ventos, a
quantos quilômetros está uma determinada cidade (tanto a flecha apontando
aleatoriamente quanto pedindo determinada cidade – de Vitória, Espírito Santo,
achar Campinas, São Paulo – e girando até que estivesse colocada 100 % alinhada
a flecha com a direção-sentido real daquela cidade). E se você apontasse o
Boteco do “seu” Zé, o aparelho diria o que ele vende, quanto fatura por ano,
sua inscrição estadual (se fosse permitido). Apontando a fazenda diria se é de
mono ou policultura, se cria gado nelore ou zebu, quantas cabeças foram
declaradas, se há chances de ter pedras preciosas no subsolo, etc. Algo assim
faria parte do Atlas de Toque, q.v., quando ele estivesse pronto, mas não de
início. Evidentemente, você pode enxergar facilmente, esse programáquina seria
revolucionário e um Amazonas de dinheiro desaguaria na sua conta bancária.
Vitória,
segunda-feira, 29 de março de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário