sábado, 3 de junho de 2017


Mapa em Flecha

 

                            Já falei de as pessoas andarem com um programáquina (por exemplo, um notebook, um palmhand, o que for) no bolso, no carro, onde for, que aponte as coisas, porém a contraparte disso seria um poste em cada esquina, que contivesse as informações e sob demanda as passasse ao aparelho solicitante. É mais barato e pode ser construído aos poucos, por solicitação da Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos – por suas federações e confederações nos AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo). Como imaginamos que os bairros e distritos devem ser uns dois ou três milhões no planeta, você poderia colocar primeiro num bairro, servindo apenas ali, digamos em Jardim da Penha, Vitória, Espírito Santo, Brasil. Seria bem pequeno, local e só usável ali. Não adiantaria levar o aparelho a outros bairros, ele nada apontaria. Nem quaisquer aparelhos, entrando aqui, poderiam conseguir informações, apenas os cadastrados. Sua empresa poderia ir crescendo devagar, ganhando clientela, que financiaria aos poucos seu negócio. Os prejuízos, se houvessem, seriam pequenos.

                            Noutro extremo estaria uma companhia gigante que pudesse bancar uma ampla rede de cadastramento, em todo um estado-teste, ou num país, com participação do governo ou não. A tela apontaria com uma flecha que se inclinaria tantos graus - se você virasse o aparelho - o estabelecimento que você desejasse, estando ligado por satélite a sistema de geo-posicionamento, GPS, geo-posicionamento por satélite. Adicionalmente apontaria qualquer direção da Rosa dos Ventos, a quantos quilômetros está uma determinada cidade (tanto a flecha apontando aleatoriamente quanto pedindo determinada cidade – de Vitória, Espírito Santo, achar Campinas, São Paulo – e girando até que estivesse colocada 100 % alinhada a flecha com a direção-sentido real daquela cidade). E se você apontasse o Boteco do “seu” Zé, o aparelho diria o que ele vende, quanto fatura por ano, sua inscrição estadual (se fosse permitido). Apontando a fazenda diria se é de mono ou policultura, se cria gado nelore ou zebu, quantas cabeças foram declaradas, se há chances de ter pedras preciosas no subsolo, etc. Algo assim faria parte do Atlas de Toque, q.v., quando ele estivesse pronto, mas não de início. Evidentemente, você pode enxergar facilmente, esse programáquina seria revolucionário e um Amazonas de dinheiro desaguaria na sua conta bancária.

                            Vitória, segunda-feira, 29 de março de 2004.

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