Meteorito Grande e os
Pequenos Depois
O modelo propôs oito
partes num ciclo senoidal, com nomenclatura bem característica, vá ler. Assim,
se dividirmos os 208 milhões de anos (nós o obtivemos pelo processo inverso,
multiplicando 26 x 8) teremos essas oito partes. O meteorito grande cai na
culminância, um quarto depois se entra no “fogo do conflito”, um outro quarto
está-se no fundo do poço, mais um quarto chega-se aos anos de ouro. Assim, se
um grande caiu há 65 milhões de anos (208/4 =) 52 milhões depois entramos no
FC, há 13 milhões de anos atrás, em mais 39 milhões de anos chegaremos ao fundo
do poço, do ponto de vista da Terra, porque ela pouco se importa conosco; do
seu ponto de vista não passamos de uma PINTURA GEOLÓGICA. Do nosso ponto de
vista (pois nos valorizamos), seria o contrário, dado que o meteorito teria
caído no fundo do poço, a gente estando já há 13 milhões de anos dentro da era
de ouro, faltando ainda 39.
Mas, veja que se
recuarmos 208 de 65 chegaremos a 273 milhões de anos atrás, quando deve ter
caído aquele grande que abriu a Era dos Dinossauros e separou a África do
Brasil. Não podemos saber de que tamanhos relativos são, só que existe um
grande, que é arrasador, de 208 em 208 milhões de anos. Suponhamos, só para
efeito do que pretendo dizer, que sigam a seqüência: 20= 1, 21
= 2, 22 = 4, etc. Teríamos, então, o que ainda deve ser determinado:
1 (1º), 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128 (8º). Se o oitavo (grande) for sucedido por um
pequeno, 1, a soma seria 129. O oitavo estará anunciando a descida no primeiro
quarto quando ainda se soma um meteorito na primeira hora de 26 milhões de
anos, depois outro na segunda hora, entrada do “fogo do conflito”, outro ainda
na terceira hora e assim por diante. A Terra ainda estaria sofrendo a
devastação do grande quando pequenos cairiam sucessivamente, arrasando ainda
mais todo esforço de reconstrução. Precisamos saber com segurança de que
tamanho é cada um do tipo 26-em-26, mas em todo caso o que está sendo anunciado
é um desastre severo. Na realidade a existência da Terra não tem sido fácil, de
hora em hora sofrendo um baque e a cada oito horas uma grande pancada. Parece
pouco somar um a 128 para dar 129, mas se depois de uma grande batida de carro
você levar uma porrada de um passante seu choque será imenso. Nós temos de
avaliar a resistência da Vida sob essa ótica dos grandes tempos, desse
relógio-de-hora-de-26 milhões de anos. Não é bolinho, não.
Vitória,
sexta-feira, 02 de abril de 2004.
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