sábado, 3 de junho de 2017


Manômetro de Rede Isostática Compensadora de Pressões Dinâmica

 

                            Gabriel está fazendo o segundo semestre de engenharia mecânica na UFES e pediu uma idéia para um programa pequeno de computador no qual introduzisse uma variável e obtivesse uma resposta. Não estando envolvido com a coisa não posso imaginar programas, mas há chance a partir de uma visão de mergulhadores zerarem as muitas pressões que ocorrem à volta, quando vão descendo no mar, porque o modelo que criei, de soma zero dos pares polares opostos/complementares nos diz que vai existir um pontinstante (um tempo num espaço qualquer da Terra) onde inventarão uma futurística roupa que faça automaticamente essa compensação ligeirinha, de modo que em qualquer profundidade seria como se o mergulhador estivesse ao nível do mar. Claro, se falhar ele será esmagado. Ele geraria o programa pequeno como se fizesse parte de um programáquina maior. É invencionice, não existe, mas dei-lhe o nome acima: monômetro (uma-medida, só disso) de rede (colocada à volta da pessoa como uma malha eletroeletrônica de pontos coligados) isostática (estática-igual) compensadora de pressões, dinâmica, pois a compensação é que é dinâmica e não a rede. É encantadora, mas não existe.

                            Fiquei pensando que os engenheiros poderiam criar uma Revista de Pseudoengenharia, imaginando as mais mirabolantes novidades ficcionais. Você pode pensar que isso seria inútil, mas não, por vários motivos.

                            POR VÁRIOS MOTIVOS

1.       Os engenheiros se divertiriam ao criar as funções imaginárias, os pseudoconceitos (e os arquitetos e os artistas em geral em criar as formas correspondentes). Desopilaria, desanuviaria os horizontes cansativos da profissão;

2.      Os da FC (ficção científica) encontrariam nela muitos desenhos que poderiam usar em seus filmes, divertindo muito a todos, com mais consistência;

3.      Os tecnocientistas pensariam coisas reais a partir daquelas falsas necessidades e essas novidades concretas incrementariam as patentes, gerariam riquezas, etc.

Veja, então, como uma brincadeira pode financiar o real!

Vitória, domingo, 28 de março de 2004.

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