terça-feira, 13 de junho de 2017


Fundamentalismo Ocidental


 

 

                            Os muçulmanos são agora 1,3 bilhão e estão em crescimento, do mesmo modo que os cristãos são 2,0 bilhões e estão aumentando. Os segundos, diferentemente dos primeiros, estavam quietos, ao passo que desde 1979 no Irã os muçulmanos estão ouriçados, instigados pelos aiatolás xiitas. Então, estamos a caminho de, em 2009, 30 anos de fundamentalismo oriental.

                            Analisando a palavra, ela vem de fundamento, com “ismo” indicando o excesso, a sobreafirmação do embasamento, o retorno às bases, a superimportância dada ao começo. Há a soma zero com par polar oposto/complementar fundamental/não-fundamental, a-fundamental, que é o largo espectro fora do fundamental das origens. Tudo que não é Cristo e apóstolos, tudo que vem depois do círculo íntimo com centro em Jesus, é a-fundamental, é o que veio depois. Assim, a fundamentação é ação ou ato permanente de fundamentar, apelar aos fundamentos. Meramente isso, não tem apelido oriental ou ocidental, pode ocorrer em qualquer lugar. DE FATO, com o filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo, deste ano de 2004 há uma mudança de ênfase (aliás, necessária) do Jesus que dá a outra face para o corte da orelha, do acolhimento geral para a resposta. Tal filme servirá de alerta e disparará como estopim visto no mundo inteiro uma bomba de reação, operando o nascimento de um fundamentalismo cristão que no retorno da onda baterá no homossexualismo, o excesso dos homossexuais, lésbicas e veados, que estão se excedendo no cinema, na TV que se mostra às crianças e assim por diante em tudo. Excessos de um lado, excessos do outro. Mais à frente voltará aos árabes. É inevitável. É um aviso, a que se seguirão outros, num crescendo inelutável. Décadas depois, daqui a 30 anos no máximo estará tão grande quando o islamita. Varrerá o Ocidente. Os extremos de sexualização a que se chegou (estou avisando faz tempo) conduzirá a essa exacerbação.

                            Será aqui como foi no Irã: quando imaginaram a ocidentalização forçada pelo Xainxá tinha dado certo estourou o contrário. Não dá outra.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de abril de 2004.

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