terça-feira, 13 de junho de 2017


Essa é de Marte!

 

                            O professor-doutor em física RSN, da UFES, quando lhe falei da substituição da esfera gravitacional real pelo balde rotacional inercial que cria a pseudo-esfera, me gozou, perguntando se eu não queria comprar um terreno em Marte.

ESTOU PENSANDO EM VOCÊ (canta Paulino Moska) – que está aí no futuro: não acredite em RSN, ele não sabe de nada. A = 4πR2. Área do Brasil em torno de 8,5 milhões km2.

OBJETO CELESTE
RAIO (km)
ÁREA: (milhões km2) /Brasil
Lua
1,74 mil
38/4,48
Marte
3,40 mil
145/17,09

No mínimo isso dá em conjunto 21,57 áreas do Brasil ou 36 % da superfície da Terra, 108 % das terras emersas ou mais de 200 % das áreas emersas não-desérticas (que calculei como sendo 90 milhões de km2). Como dizia meu avô, “é perto daqui”, para quem pensa que é longe. É longe da Terra, mas não de quem estiver lá, para quem será o lar.

Além disso, como dizia a Clarice Lispector, “a falta é a arte” (uma das traduções na Rede Cognata seria: O PLANETA É A CRIADORA), isto é, as pessoas prosperam através do que falta e não daquilo que há abundância, apenas; aquilo que estorva é em geral a solução buscada. Se da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro Vida, no centro do centro Vida-racional) a Lua não tem as três últimas e Marte não tem a última, nós podemos levar. Não será coisa de lunático comprar lotes na Lua, nem em Marte, pelo contrário. Terrenos assim desérticos e com tantas dificuldades podem elevar os valores de sobrevivência a patamares muito mais altos, proporcionando soluções formidáveis, mais avançadas que as da Terra (até porque por um lado partem dela e por outro resolvem problemas que ela não apresenta). Então, na realidade, eu apostaria fortemente em Marte e na Lua. RSN não tem imaginação, ele só vê o que os outros já viram e apontaram. Imagine que lá poderíamos contar com MAIS DE VINTE VEZES A ÁREA DO BRASIL, que por si só já é grande. Enfim, são as duas próximas fronteiras, os próximos lugares de enriquecimento rápido neste e nos séculos vindouros.

Vitória, domingo, 25 de abril de 2004.

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