Essa é de Marte!
O professor-doutor
em física RSN, da UFES, quando lhe falei da substituição da esfera
gravitacional real pelo balde rotacional inercial que cria a pseudo-esfera, me
gozou, perguntando se eu não queria comprar um terreno em Marte.
ESTOU
PENSANDO EM VOCÊ
(canta Paulino Moska) – que está aí no futuro: não acredite em RSN, ele não
sabe de nada. A = 4πR2. Área do Brasil em torno de 8,5 milhões km2.
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OBJETO
CELESTE
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RAIO
(km)
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ÁREA:
(milhões km2) /Brasil
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Lua
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1,74 mil
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38/4,48
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Marte
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3,40 mil
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145/17,09
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No mínimo isso dá em conjunto 21,57
áreas do Brasil ou 36 % da superfície da Terra, 108 % das terras emersas ou
mais de 200 % das áreas emersas não-desérticas (que calculei como sendo 90
milhões de km2). Como dizia meu avô, “é perto daqui”, para quem
pensa que é longe. É longe da Terra, mas não de quem estiver lá, para quem será
o lar.
Além disso, como dizia a Clarice
Lispector, “a falta é a arte” (uma das traduções na Rede Cognata seria: O
PLANETA É A CRIADORA), isto é, as pessoas prosperam através do que falta e não
daquilo que há abundância, apenas; aquilo que estorva é em geral a solução
buscada. Se da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no
centro Vida, no centro do centro Vida-racional) a Lua não tem as três últimas e
Marte não tem a última, nós podemos levar. Não será coisa de lunático comprar
lotes na Lua, nem em Marte, pelo contrário. Terrenos assim desérticos e com
tantas dificuldades podem elevar os valores de sobrevivência a patamares muito
mais altos, proporcionando soluções formidáveis, mais avançadas que as da Terra
(até porque por um lado partem dela e por outro resolvem problemas que ela não
apresenta). Então, na realidade, eu apostaria fortemente em Marte e na Lua. RSN
não tem imaginação, ele só vê o que os outros já viram e apontaram. Imagine que
lá poderíamos contar com MAIS DE VINTE VEZES A ÁREA DO BRASIL, que por si só já
é grande. Enfim, são as duas próximas fronteiras, os próximos lugares de
enriquecimento rápido neste e nos séculos vindouros.
Vitória, domingo, 25 de abril de 2004.
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