terça-feira, 6 de junho de 2017


Curva Inteira das Quedas de Meteoritos

 

                            Vimos em Relação das Quedas de Meteoritos e em Meteorito Grande e os Pequenos Depois, neste Livro 75, que há uma sucessão bem determinada de 26 em 26 milhões de anos, começando de 13 milhões para trás, indo até 65 e daí a cada 208 prosseguindo para 273 milhões de anos atrás e mais para trás ainda. Contando que em -65 milhões tivemos a extinção de 70 %, que em -273 milhões houve a extinção de 99 % da Vida geral na Terra, esta começou a Era dos Dinossauros e aquela a encerrou.

                            Sabemos onde está o zero, em -3.809 milhões de anos, ou 3,8 bilhões de anos, quando começou a Vida na Terra. Sabemos onde caem os grandes, é sempre no mesmo ponto, e considerando 208 milhões de anos a hora do nosso relógio maior, cada minuto dele vale perto de 3,5 milhões de anos. Cada queda de 26 milhões de anos vale 7,5 minutos. Desde o começo da Vida decorreram 18 horas ou 18 voltas na Galáxia.

                            Não sabendo de que tamanhos são não podemos dizer muito. Seria preciso investigar a fundo, descobrir uma grande quantidade de quedas, determinar as dimensões, as devastações que provocaram, quais os percentuais das extinções e assim por diante. Depois seria possível traçar aquela curva senoidal do modelo. Ela não vai ser regular, porque interfere o caos; será como uma daquelas da engenharia elétrica ou qualquer curva que represente a realidade. Obtendo aquela curva integral de todas as quedas, com as extinções representadas percentualmente como as verticais ou posições no eixo dos Y, poderemos pesquisar e investigar melhor o passado da Terra. É que a atividade febril de multiplicação da Vida vem justamente depois dos grandes perigos de extinção. É como a árvore que é golpeada por facão e sentindo-se ameaçada de morte dá frutos em abundância. Assim também é a Terra. Evidentemente, podemos prever que isso ajudará sobremaneira os biólogos a procurar QUANDO, faltando o ONDE. Como a Terra é essencialmente espaço, tendo-se que deduzir o tempo, temos ido sempre do espaço para o tempo; agora poderemos fazer os dois movimentos se alimentarem, obtendo-se disso uma visão mais apurada de tudo, o que será uma felicidade para muitos pesquisadores.
                            Vitória, sexta-feira, 02 de abril de 2004.

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