Curva Inteira das
Quedas de Meteoritos
Vimos em Relação das Quedas de Meteoritos e em Meteorito Grande e os Pequenos Depois,
neste Livro 75, que há uma sucessão bem determinada de 26 em 26 milhões de
anos, começando de 13 milhões para trás, indo até 65 e daí a cada 208
prosseguindo para 273 milhões de anos atrás e mais para trás ainda. Contando que
em -65 milhões tivemos a extinção de 70 %, que em -273 milhões houve a extinção
de 99 % da Vida geral na Terra, esta começou a Era dos Dinossauros e aquela a encerrou.
Sabemos onde está o
zero, em -3.809 milhões de anos, ou 3,8 bilhões de anos, quando começou a Vida
na Terra. Sabemos onde caem os grandes, é sempre no mesmo ponto, e considerando
208 milhões de anos a hora do nosso relógio maior, cada minuto dele vale perto
de 3,5 milhões de anos. Cada queda de 26 milhões de anos vale 7,5 minutos.
Desde o começo da Vida decorreram 18 horas ou 18 voltas na Galáxia.
Não sabendo de que
tamanhos são não podemos dizer muito. Seria preciso investigar a fundo, descobrir
uma grande quantidade de quedas, determinar as dimensões, as devastações que provocaram,
quais os percentuais das extinções e assim por diante. Depois seria possível
traçar aquela curva senoidal do modelo. Ela não vai ser regular, porque
interfere o caos; será como uma daquelas da engenharia elétrica ou qualquer
curva que represente a realidade. Obtendo aquela curva integral de todas as
quedas, com as extinções representadas percentualmente como as verticais ou
posições no eixo dos Y, poderemos pesquisar e investigar melhor o passado da
Terra. É que a atividade febril de multiplicação da Vida vem justamente depois
dos grandes perigos de extinção. É como a árvore que é golpeada por facão e
sentindo-se ameaçada de morte dá frutos em abundância. Assim também é a Terra.
Evidentemente, podemos prever que isso ajudará sobremaneira os biólogos a
procurar QUANDO, faltando o ONDE. Como a Terra é essencialmente espaço,
tendo-se que deduzir o tempo, temos ido sempre do espaço para o tempo; agora
poderemos fazer os dois movimentos se alimentarem, obtendo-se disso uma visão
mais apurada de tudo, o que será uma felicidade para muitos pesquisadores.
Vitória,
sexta-feira, 02 de abril de 2004.
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