domingo, 11 de junho de 2017


Baralhos e Caça


 

                            Vimos em Jogos de Caça, Livro 77, que os jogos mostram ou simbolizam os períodos de caça, de que participavam os homens (machos e pseudofêmeas) caçadores, não sendo por conseguinte apropriados para mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras no Modelo da Caverna. É claro que estas podem na modernidade participar, mas não vai ser o evento de suas vidas, não provocará disparo de adrenalina, nenhuma profunda emoção. Como é um pensamento tão novo também para mim, não é possível avançar muito, mas vou tentar colocar num quadro o que já vi.

AQUELA EMOÇÃO QUE UM DIA PERDI (cantam no rádio: a caça)    

PARTE DO JOGO
SIGNIFICANDO
“Armar a mão”
Preparar plano
“Bater”
Aprisionar inimigo ou presa
Blefar
Intimidar
“Comprar”
Acumular potências
Descartar
Jogar isca

É claro que jogadores profissionais e pesquisadores, além de psicólogos, meditando mais, poderão mostrar muito mais, percebendo a lógica interna da caça e do jogo. Já vimos que os esportes (das elites, demonstração) e os desportos (do povo, divertimento) simbolizam também os movimentos de caça: piscina (atravessar rios), corrida (correr atrás das presas), arremessos de lança e martelo (lançamentos de lança e clavas), etc.

Essas coisas falam de nosso remoto passado de caçadores. E, se é assim, evidentemente interessa aos caçadores e não às coletoras, talvez sendo por esse motivo que as mulheres demonstram relativamente pouco empenho neles. Poderíamos montar JOGOS DE COLETA? Poderíamos construir jogos de cartas que falassem de acumular? Será que alguns dos nossos servem exatamente para isso e são mais apelativos para elas? Por exemplo, será que “montinho” e “buraco”, que apontam para acumular muitas cartas atraem mais suas atenções? É o caso de pesquisar.

Vitória, quarta-feira, 21 de abril de 2004.

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