segunda-feira, 5 de junho de 2017


Balde Cosmogônico e Meteoritos

 

                            Na seqüência do BC, pensemos em como converter depois da dissertação, no plano da tecnociência, em equações o mecanismo a seguir citado, segundo o qual a pseudo-esfera virtual inercial (que substitui a esfera real gravitacional), o balde-cosmogônico, replica nas paredes do parabolóide de revolução o interior da esfera – pode ser da Terra.

                            Na esfera real podemos apontar os telescópios para fora e com paciência e programas de computador identificar os objetos que estão em laço gravitacional com a Terra. No BC precisamos imaginar ainda as equações que dão conta de manter os objetos rodando em volta do balde, pois queremos obter os efeitos da queda de meteoritos na superfície e de como essa queda contamina o interior, entrando em interação com ele. Como ela modifica as camadas? Quando um meteorito cai, até que distâncias em raio se disseminam as odnas de choque? Como são deslocados as frações no interior? Essa pergunta é da maior importância, pois devemos pensar se o petróleo e o gás formados são consumidos integralmente com as quedas. Se forem, com as quedas se dando a cada 26 milhões de anos é de espantar que ainda haja gás e óleo. Por outro lado, como eles ultrapassam em largura de faixa os 26 milhões de anos é de supor que a queda num ponto não consuma em relâmpagos de fogo o que está fora de alcance, que deve ser muito. Qual é a mecânica de superfície que responde por essa sustentação? A geologia de petróleo faz essas perguntas?

                            O programáquina da mecânica celeste do BC deveria nos permitir ver os objetos em enxame em volta dele, revoluteando e caindo ou não, derramando-se por vezes em cascatas. É cada vez mais importante e mais urgente determinar onde e quando se deram as quedas. Com a esfera real não podemos ver o interior; porisso precisamos do Balde – com ele não teríamos o efeito dos meteoritos, razão pela qual precisamos combinar os dois efeitos no P/M gerador. Precisamos determinar os tempespaços de todas as quedas. É fundamental mesmo. Na realidade, quando dizemos BALDE COSMOGÔNICO, balde-gerador-de-cosmos, quer dizer de fato os dois efeitos, tanto de fora para dentro (comportando os meteoritos) quanto de dentro para fora, permitindo ver o interior. Se for bem feito poderemos ver os meteoritos chocando-se e distribuindo seus movimentos pelo interior do planeta, revolvendo e oxigenando o interior, levando ao texto deste Livro 75, Meteoritos no Balde (que escrevi antes).

                            Vitória, sábado, 03 de abril de 2004.

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